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http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4890
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Obtenção de um insumo farmacêutico ativo vegetal com atividade ansiolítica obtido a partir de Erytrina velutina Willd (Mulungu) |
Título(s) alternativo(s): | Obtaining a vegetable active pharmaceutical incentive with anxiolytic activity obtained from Erytrina velutina Willd (Mulungu) |
Autor: | Ribeiro, Angelica Pereira |
Primeiro orientador: | Medeiros, Ana Cláudia Dantas de |
Primeiro coorientador: | Fernandes, Felipe Hugo Alencar |
Primeiro membro da banca: | Brandão, Deysiane Oliveira |
Segundo membro da banca: | Lima Júnior, Francisco José Batista de |
Resumo: | A ansiedade apresenta-se como um dos principais transtornos mentais da atualidade, configurando-se, portanto, como um instrumento de pesquisa de grande interesse, principalmente no que se diz respeito a alternativas terapêuticas eficazes e com menos efeitos adversos. Na medicina popular brasileira, a Erythrina velutina Willd. (Fabaceae) popularmente conhecida como bico-de-papagaio ou mulungu, consiste em uma planta encontrada em regiões tropicais e subtropicais do país, pelo qual o decocto da casca é utilizado contra algumas verminoses e principalmente como sedativo e calmante. Desta forma, este trabalho tem por objetivo produzir e padronizar um insumo farmacêutico ativo vegetal (IFAV) de uma planta medicinal oriunda do semiárido brasileiro, com potencial ansiolítico. Inicialmente, foi obtido o extrato hidroalcóolico da casca de E. velutina, por diferentes métodos extrativos (ultrassom e turbólise) e por diferentes concentrações de solvente, obtendo-se assim os IFAV. Em seguida, foi realizada a prospecção fitoquímica buscando quantificar os principais metabólitos presentes. A partir dessa investigação, o extrato mais promissor foi submetido a padronização do marcador químico através da técnica de cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE) e a quantificação por meio da espectroscopia na região do UV-visível. Posteriormente, avaliou-se o potencial tóxico in vivo em dose única (2000 mg/kg) utilizando camundongos Swiss. Para a avaliação da atividade ansiolítica do extrato seco de E. velutina foi realizado os testes comportamentais, a exemplo, Teste em Labirinto cruz elevada (TLCE), Teste de Movimentação Espontânea (TME) e teste de barra giratória (rota rod). Em seguida, o extrato foi associado a misturas binárias com adjuvantes farmacotécnicos por meio de técnicas como, DTA, TG, FTIR e técnicas quimiometricas (PCA e HCA), no qual avaliou-se a presença ou ausência de incompatibilidades. Como resultado, os estudos revelaram que o método extrativo que apresentou maior quantidade de metabolitos secundários do extrato de E. velutina foi o de turbolise, na proporção água:etanol 30/70 v/v. A toxicidade aguda do extrato realizada em camundongos não evidenciou nenhuma toxicidade, classificando-o como atóxico. Os testes farmacológicos in vivo revelaram que, o extrato de E. velutina na dose de 250 mg Kg-1 demonstrou maior potencial ansiolítico quando comparado com as outras doses administradas (62,5 e 125 mg Kg-1). Durante a investigação de compatibilidade, foram observadas algumas evidencias de interação entre extrato e excipientes por meio das técnicas e DTA, TG, PCA e HCA, porém na técnica de FTIR não foi observado interações químicas entre as misturas binárias. Deste modo, os excipientes que se mostraram promissores para compor uma futura formulação foram a lactose, hidroxipropilmetilcelulose e estearato de magnésio. Portanto, o estudo permitiu a obtenção de um IFAV de E. velutina com atividade ansiolítica comprovada e promissora no combate a transtornos ansiosos como uma alternativa terapêutica. Palavras-chave: Ansiedade. Erythrina velutina. Potencial ansiolítico. |
Abstract: | Anxiety is one of the main mental disorders of today, thus configuring itself as a research tool of great interest, especially regarding effective therapeutic alternatives with fewer adverse effects. In Brazilian folk medicine, Erythrina velutina Willd. (Fabaceae), popularly known as "bico-de-papagaio" or "mulungu," is a plant found in tropical and subtropical regions of the country, for which the decoction of the bark is used against some parasitic infections and mainly as a sedative and calming agent. Therefore, this work aims to produce and standardize a plant-based active pharmaceutical ingredient (API) from a medicinal plant originating from the Brazilian semi-arid region, with potential anxiolytic properties. Initially, the hydroalcoholic extract of E. velutina bark was obtained using different extraction methods (ultrasound and turbolysis) and different solvent concentrations, resulting in the APIs. Subsequently, phytochemical screening was carried out to quantify the main metabolites present. Based on this investigation, the most promising extract underwent standardization of the chemical marker using high-performance liquid chromatography (HPLC) and quantification through UV-visible spectroscopy. Subsequently, the in vivo toxic potential was evaluated in a single dose (2000 mg/kg) using Swiss mice. To assess the anxiolytic activity of the dried extract of E. velutina, behavioral tests were conducted, such as the Elevated Plus Maze Test (EPMT), Spontaneous Locomotor Activity Test (SLAT), and Rotarod Test. Next, the extract was combined with binary mixtures of pharmaceutical excipients using techniques such as Differential Thermal Analysis (DTA), Thermogravimetric Analysis (TG), Fourier Transform Infrared Spectroscopy (FTIR), and chemometric techniques (PCA and HCA) to assess the presence or absence of incompatibilities. As a result, the studies revealed that the extraction method that yielded the highest quantity of secondary metabolites from E. velutina extract was turbolysis, in the ratio of water: ethanol 30/70 v/v. Acute toxicity of the extract in mice did not show any toxicity, classifying it as non-toxic. In vivo pharmacological tests revealed that the E. velutina extract at a dose of 250 mg/kg demonstrated greater anxiolytic potential when compared to other administered doses. During the compatibility investigation, some evidence of interaction between the extract and excipients was observed through DTA, TG, PCA, and HCA techniques, but no chemical interactions were observed in the FTIR technique. Thus, excipients that showed promise for composing a future formulation were lactose, hydroxypropylmethylcellulose, and magnesium stearate. Therefore, the study allowed for the production of an API from E. velutina with proven anxiolytic activity, promising in the treatment of anxiety disorders as a therapeutic alternative. Keywords: Anxiety. Erythrina velutina. Anxiolytic potential. |
Palavras-chave: | Ansiedade Erythrina velutina Potencial ansiolítico |
Área(s) do CNPq: | FARMACIA::ANALISE E CONTROLE E MEDICAMENTOS FARMACOLOGIA::NEUROPSICOFARMACOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Estadual da Paraíba |
Sigla da instituição: | UEPB |
Departamento: | Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF |
Citação: | RIBEIRO, Angelica Pereira. Obtenção de um insumo farmacêutico ativo vegetal com atividade ansiolítica obtido a partir de Erytrina velutina Willd (Mulungu). 2024. 95 p. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2023. |
Tipo de acesso: | Acesso Embargado |
URI: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4890 |
Data de defesa: | 11-Dez-2023 |
Aparece nas coleções: | PPGCF - Dissertações |
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