@MASTERSTHESIS{ 2023:1439934689, title = {Obtenção de um insumo farmacêutico ativo vegetal com atividade ansiolítica obtido a partir de Erytrina velutina Willd (Mulungu)}, year = {2023}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4890", abstract = "A ansiedade apresenta-se como um dos principais transtornos mentais da atualidade, configurando-se, portanto, como um instrumento de pesquisa de grande interesse, principalmente no que se diz respeito a alternativas terapêuticas eficazes e com menos efeitos adversos. Na medicina popular brasileira, a Erythrina velutina Willd. (Fabaceae) popularmente conhecida como bico-de-papagaio ou mulungu, consiste em uma planta encontrada em regiões tropicais e subtropicais do país, pelo qual o decocto da casca é utilizado contra algumas verminoses e principalmente como sedativo e calmante. Desta forma, este trabalho tem por objetivo produzir e padronizar um insumo farmacêutico ativo vegetal (IFAV) de uma planta medicinal oriunda do semiárido brasileiro, com potencial ansiolítico. Inicialmente, foi obtido o extrato hidroalcóolico da casca de E. velutina, por diferentes métodos extrativos (ultrassom e turbólise) e por diferentes concentrações de solvente, obtendo-se assim os IFAV. Em seguida, foi realizada a prospecção fitoquímica buscando quantificar os principais metabólitos presentes. A partir dessa investigação, o extrato mais promissor foi submetido a padronização do marcador químico através da técnica de cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE) e a quantificação por meio da espectroscopia na região do UV-visível. Posteriormente, avaliou-se o potencial tóxico in vivo em dose única (2000 mg/kg) utilizando camundongos Swiss. Para a avaliação da atividade ansiolítica do extrato seco de E. velutina foi realizado os testes comportamentais, a exemplo, Teste em Labirinto cruz elevada (TLCE), Teste de Movimentação Espontânea (TME) e teste de barra giratória (rota rod). Em seguida, o extrato foi associado a misturas binárias com adjuvantes farmacotécnicos por meio de técnicas como, DTA, TG, FTIR e técnicas quimiometricas (PCA e HCA), no qual avaliou-se a presença ou ausência de incompatibilidades. Como resultado, os estudos revelaram que o método extrativo que apresentou maior quantidade de metabolitos secundários do extrato de E. velutina foi o de turbolise, na proporção água:etanol 30/70 v/v. A toxicidade aguda do extrato realizada em camundongos não evidenciou nenhuma toxicidade, classificando-o como atóxico. Os testes farmacológicos in vivo revelaram que, o extrato de E. velutina na dose de 250 mg Kg-1 demonstrou maior potencial ansiolítico quando comparado com as outras doses administradas (62,5 e 125 mg Kg-1). Durante a investigação de compatibilidade, foram observadas algumas evidencias de interação entre extrato e excipientes por meio das técnicas e DTA, TG, PCA e HCA, porém na técnica de FTIR não foi observado interações químicas entre as misturas binárias. Deste modo, os excipientes que se mostraram promissores para compor uma futura formulação foram a lactose, hidroxipropilmetilcelulose e estearato de magnésio. Portanto, o estudo permitiu a obtenção de um IFAV de E. velutina com atividade ansiolítica comprovada e promissora no combate a transtornos ansiosos como uma alternativa terapêutica. Palavras-chave: Ansiedade. Erythrina velutina. Potencial ansiolítico.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }