@MASTERSTHESIS{ 2024:184299544, title = {Variação linguística na perspectiva dos contínuos de urbanização, oralidade-letramento e monitoração estilística mediada pelo gênero Letra de RAP}, year = {2024}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4929", abstract = "O ensino de Língua materna, a maioria dos falantes do Português brasileiro (doravante PB), por tradição, está associado, tão somente, ao estudo da norma padrão, enquanto modelo de língua. De tal modo, verifica-se um hiato entre o que de fato é a língua (sistema variável) e o ensino institucionalizado da língua materna na escola, que consiste em dar ênfase ao repasse quase que exclusivo de regras da Gramática Tradicional, em detrimento à competência comunicativa do aluno. Diante da importância de se refletir sobre o ensino de língua materna, nesta pesquisa objetivou-se desenvolver uma proposta de estudo em variação linguística mediada pelo gênero textual/discursivo letra de rap, considerando as perspectivas dos contínuos de urbanização, oralidade-letramento e monitoração estilística, com base nos estudos em Bortoni-Ricardo (2004), cuja proposta da autora é a de sistematizar o estudo da variação do PB em três linhas imaginárias. Foram, ainda, contempladas neste aporte teórico as perspectivas de Bagno (2001; 2007), Labov (2008), Antunes (2003; 2007), Alkmim (2012), Calvet (2002), Preti (2000), Valadares (2014), Alves (2004), Travaglia (2009), Marcuschi (2008; 2010), Bakhtin (1997), Geraldi (1996), Faraco (2008); Bethune (2003), Duarte (1999), Souza (2011), Andrade (1999), Camargos (2015), Jovino (1999) e Hill (2014). Esta é uma pesquisa propositiva fruto dos estudos desenvolvidos pelo Profletras e possui natureza descritiva com abordagem de cunho qualitativo, conforme Gil (2002). Como procedimento metodológico, seguiu-se a Sequência Didática para leitura e escrita de gêneros discursivos de Lopes-Rossi (2006) que subsidiaram as atividades do caderno pedagógico no qual foi realizado um estudo discursivo e (socio)linguístico de cinco letras de rap, compostas por rappers de diferentes regiões do país. São elas: Barbie Black (Mc Soffia); Ketu (Bixarte); É doce mais não é mole (RAPadura); ¼ de fúria (Filosofino) e Deixe-me ir (Xamã). Esta pesquisa foi pensada diante da necessidade de uma prática voltada para o ensino de variação linguística das turmas de 9º ano do Ensino Fundamental, tendo em vista a carência da aplicação dessa teoria em alguns materiais didáticos para esse segmento. Buscou-se, portanto, através do caderno pedagógico apresentar uma proposta de estudo em torno da análise das variantes do PB presentes nas letras de rap sem nos limitarmos ao estudo dicotomizado do certo/ errado; formal/ informal; adequado/ inadequado; oral/escrito, práticas ainda muito presentes no ensino de língua materna. Por fim, a elaboração desta prática pedagógica se constituiu enquanto ação que pode minimizar a política do monolinguismo na escola, de forma que o alunado possa compreender, através das atividades, que não há limites rígidos entre os usos da língua, mas uma sobreposição dos falares e normas em forma de contínuos.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Profissional em Letras - PROFLETRAS}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }