@MASTERSTHESIS{ 2023:1317732660, title = {Autoconceito e vergonha externa em adolescentes: validação de instrumentos para o Brasil}, year = {2023}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4894", abstract = "O autoconceito pode ser considerado como um conjunto de crenças que as pessoas possuem a respeito de si. Já a vergonha é uma emoção profunda, complexa e autoconsciente que aparece por volta dos dois anos de idade, exigindo uma consciência sobre si e as relações interpessoais. Este estudo tem como principal objetivo validar os instrumentos Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale (PHCSCSV1-6) e Other as Shamer Scale (OAS) para a língua portuguesa do Brasil, assim como testar as suas propriedades psicométricas. Foi desenvolvido um estudo metodológico realizado em duas etapas, sendo a primeira a adaptação transcultural dos questionários. Na segunda etapa foram testadas as propriedades psicométricas das versões brasileiras (BR-PHCSCS e B-OAS) em uma amostra de 325 adolescentes escolares de 12 a 18 anos de duas cidades do Nordeste brasileiro. As propriedades psicométricas dos instrumentos BR-PHCSCS e B-OAS analisadas consistiram na consistência interna (Alfa de Cronbach e Ômega de McDonald), reprodutibilidade (reaplicação dos instrumentos após sete dias - coeficiente de correlação intraclasse [CCI]), validade convergente (correlação com a escala de depressão, ansiedade e estresse [DASS-21]), validade discriminante (associação com variáveis sociodemográficas), validade preditiva (associação com cárie dentária e aspectos oclusais) e validade fatorial (análise fatorial exploratória [AFE] e confirmatória [AFC]). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual da Paraíba (CAAE: 60413722.0.0000.5187). Os dados foram analisados descritivamente e pelos testes de Mann-Whitney, Kruskal Wallis, Correlação de Spearman, AFE e AFC (α=5). Os instrumentos BR-PHCSCS e B-OAS apresentaram, respectivamente, consistência interna (Alfa de Cronbach = .79 e .91 e Ômega de McDonald = .78 e .91) e reprodutibilidade satisfatórias (CCI = 0.97 e 0.96), bem como validade convergente (rs= -0,575, p<0,001; rs=0,663 p<0,001). Houve associação estatisticamente significativa entre os escores do BR-PHCSCS e o tipo de escola (p=0,033), quantidade de filhos (p=0,027), escolaridade do responsável (p=0,008) e com a renda mensal (p=0,018) (validade discriminante). Os escores do B-OAS foram significativamente maiores em adolescentes do sexo feminino (p=0,003) e com renda mensal de até um salário mínimo (p=0,025) (validade discriminante). Não houve associação significativa entre os escores dos instrumentos com a cárie dentária, aspectos oclusais e necessidade de tratamento ortodôntico. A AFE sugeriu uma estrutura unifatorial para a B-OAS, (41,6% da variância explicada), que foi confirmada pela AFC (X2= 345,504, df=135, CFI= 0,096, TLI= 0,893, RMSEA= 0,069 e SRMR= 0,048). O BR-PHCSCS apresentou estrutura fatorial multidimensional, com seis fatores, explicando 45,3% da variância. Os instrumentos apresentaram propriedades psicométricas satisfatórias para o grupo de adolescentes brasileiros estudados, e apesar de não estarem associados às condições bucais analisadas, podem ser utilizados de forma confiável para outras situações que remetam a vergonha externa e autoconceito.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }