@MASTERSTHESIS{ 2023:711583469, title = {Imunoexpressão de CXCL12 e CXCR4 em lesões de células gigantes}, year = {2023}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4727", abstract = "As lesões de células gigantes representam um conjunto de processos patológicos com características histopatológicas semelhantes e comportamentos biológicos variados. Apesar de intensa investigação científica, diversos aspectos relacionados à patogênese e ao comportamento biológico dessas lesões, com destaque para a lesão central de células gigantes (LCCG), a lesão periférica de células gigantes (LPCG) e o tumor de células gigantes (TCG), permanecem incompletamente compreendidos. Considerando os processos patológicos que afetam os ossos, estudos têm enaltecido a participação da quimiocina CXCL12 e do receptor CXCR4 na migração de células precursoras de osteoclastos, osteoclastogênese e reabsorção óssea. Não obstante esses importantes achados, pouco se sabe sobre a participação dessas proteínas em lesões de células gigantes. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar a imunoexpressão de CXCL12 e CXCR4 em LCCG, LPCG e TCG. A amostra foi composta por 10 casos de LCCG agressiva, 10 casos de LCCG não agressiva, 10 casos de LPCG e 10 casos de TCG. Os casos de LCCG e LPCG foram oriundos dos arquivos dos Laboratórios de Histopatologia Oral dos Departamentos de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Em relação aos casos de TCG, foram selecionados a partir dos casos arquivados no Laboratório Getúlio Sales Diagnósticos (Natal, RN, Brasil). Foram incluídos apenas os casos de LCCG com informações clínicas e radiográficas que permitissem a classificação em lesões agressivas ou não agressivas, conforme critérios descritos por Chuong et al. (1986). No estudo imunoistoquímico, foram estabelecidos os percentuais de positividade citoplasmática (CXCL12 e CXCR4) e nuclear (CXCR4) nas células mononucleadas (CM), células gigantes multinucleadas não canibais (CGMnc) e células gigantes multinucleadas canibais (CGMc), em 5 campos de maior imunorreatividade (400×). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente por meio dos testes de Mann-Whitney e de correlação de Spearman (p < 0,05). Foram constatados baixos percentuais medianos de positividade para CXCL12 em todos os tipos celulares, sem diferenças significativas entre os grupos (p > 0,05). Expresssão citoplasmática de CXCR4 foi observada em todos os grupos analisados, com altos percentuais medianos de positividade em CGMnc e CGMc. Nas CM, os TCG exibiram maior expressão citoplasmática de CXCR4 em comparação às LPCG (p = 0,007) e LCCG não agressivas (p = 0,008). Todos os grupos analisados apresentaram baixos percentuais de imunopositividade nuclear para CXCR4. Comparados às LPCG, os TCG exibiram maior percentual mediano de positividade nuclear para CXCR4 em CM (p = 0,022). Foram constatadas correlações positivas entre as imunoexpressões citoplasmáticas e nucleares de CXCR4 em CM nas LCCG não agressivas (r = 0,914; p < 0,001), nas LPCG (r = 0,882; p = 0,001) e nos TCG (r = 0,867; p = 0,001). Em conclusão, os resultados deste estudo sugerem um potencial envolvimento de CXCR4 na patogênese de LCCG, LPCG e TCG, possivelmente por funções citoplasmáticas independentes de ligante. Esse receptor de quimiocina também poderia contribuir para as diferenças no comportamento biológico das LCCG. Por outro lado, no desenvolvimento das lesões de células gigantes estudadas, a relevância de CXCL12 pode ser variável.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }