@MASTERSTHESIS{ 2022:971502251, title = {Maus-tratos contra a criança e o adolescente: um estudo comparativo antes e durante a pandemia da COVID-19}, year = {2022}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4449", abstract = "Este estudo se propôs a identificar a ocorrência de maus-tratos contra a criança e o adolescente, registrada no Conselho Tutelar da cidade de Campina Grande – Paraíba, antes e durante a pandemia da Covid-19, bem como conhecer seus fatores associados às agressões. Tratou-se de um estudo transversal, documental e retrospectivo, com amostra de 378 registros de denúncias junto ao Conselho Tutelar nos anos de 2019 e 2020. Para análise dos dados, inicialmente, foi realizada a estatística descritiva e, em seguida, foi feita a análise comparativa de dois grupos independentes, utilizando o teste qui-quadrado de Pearson. Posteriormente, realizou-se análise de regressão logística para determinar a magnitude das associações. As variáveis que apresentaram p<0,05 foram significativas. Os resultados indicaram que houve uma diminuição das notificações dos casos de maus-tratos durante a pandemia da Covid-19. Na análise comparativa foi observada que a prevalência de maus-tratos de ordem indireta (negligência e agressão psicológica) foi significativamente maior que aqueles de ordem direta (agressão física e sexual) em 2019, quando observados em 2020 (p<0,01). Em relação aos denunciantes dos casos, em 2019, as maiores prevalências foram dos que possuíam convívio externo com a vítima; já em 2020 foram os de convívio interno, demonstrado ainda que os setores da educação e da saúde tiveram um decréscimo de 9,0% e 0,7%, respectivamente, em relação às denúncias do ano de 2019. Por outro lado, os casos de reincidência (p=0,02) e de notificações em bairros de alta vulnerabilidade social (p=0,04) foram mais frequentes em 2020, em comparação a 2019. No que diz respeito aos fatores associados aos tipos de maus-tratos em crianças e adolescentes, permaneceram associados aos maus-tratos de ordem indireta, crianças e adolescentes do sexo masculino (OR: 2,17; IC 95%:1,36-3,48; p<0,01), notificações realizadas em 2019 (OR: 1,67; IC 95%:1,05-2,67; p=0,03) e as notificações no período letivo de aulas (OR: 2,45; IC 95%:1,51-3,96; p<0,01). Concluiu-se que houve diminuição das notificações dos casos de maus-tratos durante a pandemia da Covid-19. Os principais denunciantes antes da pandemia foram os de convívio externo da vítima e durante a pandemia foram os de convívio interno. As crianças e os adolescentes que residiam em bairros de maior vulnerabilidade social tiveram maiores ocorrências de maus-tratos.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }