@MASTERSTHESIS{ 2018:1570343762, title = {Diversidade funcional de comunidades de plantas em gradientes de altitude em ecossistema semiárido brasileiro}, year = {2018}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4464", abstract = "Ecossistemas semiáridos são marcados pela sazonalidade climática, em que a presença de uma estação seca impõe às espécies vegetais um estresse hídrico severo, limitando muitos processos ecossistêmicos. Diferentes estratégias funcionais são usadas pelas plantas para suportar as condições adversas desses ambientes, principalmente em gradientes altitudinais. As variações nos traços funcionais entre plantas são interpretadas como adaptações das espécies a condições ambientais em resposta à aquisição e o uso de recursos necessários para o seu desenvolvimento. Vincular espécies e mudanças de fatores ambientais muitas vezes depende de abordagens que consideram os traços exibidos pelas espécies. O objetivo central dessa dissertação foi investigar a estrutura e o funcionamento de comunidades arbustivas arbóreas da Caatinga sob gradientes de altitude. A caracterização da composição funcional e as métricas de diversidade funcional objetivou identificar as relações de dependências, bem como respostas, entre as espécies à modificação estrutural das comunidades e de fatores abióticos com a altitude. Este trabalho foi realizado em duas áreas serranas no semiárido brasileiro com uma faixa de variação atitudinal de 400 m - 690 m. Um total de 145 unidades amostrais foram implantadas para amostragem da vegetação arbustiva-arbórea, perfazendo cerca de um hectare em cada área de estudo. Para a análise estrutural de cada área, todos os indivíduos arbustivos-arbóreos vivos com DNS (diâmetro à nível do solo) ≥ 3 cm e alturas ≥ 1 metros foram amostrados, identificados e mensurados. A partir de dados estruturais das comunidades vegetais arbustivas-arbóreas das áreas, foram selecionadas espécies de maior abundância de ambas as áreas, contabilizando 27 espécies para as análises funcionais. Foram mensurados 10 traços funcionais incluindo traços contínuos e categóricos que refletem estratégias relacionadas ao estabelecimento, persistência e dispersão das espécies. Os cálculos para métricas funcionais foram feitos para cada traço individual em cada parcela, refletindo a representatividade do traço na comunidade e, posteriormente, foram calculados quatros índices complementares de diversidade funcional (riqueza, equabilidade, divergência e dispersão) com aqueles traços não correlacionados. Modelos lineares envolvendo variáveis estruturais e funcionais com a altitude foram construídos para desvendar as respostas das espécies ao longo da altitude. Concluirmos que: (1) a riqueza e diversidade de espécies aumentou com o acréscimo da altitude, (2) as espécies adotam diferentes estratégias ecológicas ao longo da altitude, o que refletiu na variação da maioria dos traços funcionais analisados a nível de comunidade; (3) maior riqueza, equabilidade e dispersão funcional em maiores altitudes, indicam maior grau de diferenciação de nicho, e, portanto, maior complementariedade do uso dos recursos entre as espécies e, (4) comunidades de plantas de altitudes inferiores dominadas por poucas espécies apresentam menor diversidade funcional. As serras estudadas são detentoras de maior diversidade de espécies e de diversidade funcional e, portanto, são importantes áreas para a conservação.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }