@MASTERSTHESIS{ 2020:1312859111, title = {Micropartículas de acetato de celulose sintetizado a partir do Agave sisalana Perrine (Oriundo do semiárido brasileiro) para a obtenção de sistema de liberação controlada da sinvastatina}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4245", abstract = "A hipercolesterolemia é uma condição que se caracteriza pela presença de taxas elevadas de colesterol no sangue, representa um dos fatores de risco para o desenvolvimento e progressão da aterosclerose e consequentemente doenças cardiovasculares que são uma das principais causas de morbimortalidade do mundo. A sinvastatina responsável por reduzir o nível de colesterol no sangue, possui baixa biodisponibilidade oral (<5%), tornando necessário a busca por novas preparações farmacêuticas de liberação controlada que possam auxiliar na administração deste fármaco. Visto isso, um dos principais enfoques estão na produção de sistemas poliméricos, pelas características que essas formas garantem ao fármaco ao serem administrado. Por isso este trabalho propõe desenvolver um sistema microparticulado de acetato de celulose a partir da celulose extraída de Agave sisalana Perrine para liberação controlada da sinvastatina. As micropartículas foram produzidas a partir do método da emulsificação-evaporação do solvente, secas por spray dryer utilizando um polímero obtido de um produto natural que foi devidamente caracterizado pela determinação do grau de substituição (GS) do acetato de celulose por via química e por técnica de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), além da determinação das suas propriedades de fluxo. As micropartículas foram caracterizadas seguindo as técnicas de Microscopia Óptica (MO), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourier (FT-IR), Difração de raios-X (DRX), Calorimetria exploratória diferencial (DSC), termogravimetria (TGA) e determinação do potencial zeta e índice de polidispersividade (PDI). O acetato de celulose apresentou boas propriedades de fluxo após o processo de acetilação da celulose, com o GS por via química em torno de 2,72 ± 0,27 e por RMN-H de 3,49 confirmando a formação do triacetato de celulose. As micropartículas com e sem o fármaco apresentaram formato esférico com algumas deformidades que se deve ao processo de secagem, apresentando um diâmetro médio entre 1842 a 1857 nm, com o PDI de 0,278 e potencial zeta em torno de -4,45 mV para as micropartículas com o fármaco. As análises térmicas demostraram através do TGA uma maior estabilidade térmicas para micropartículas com o fármaco com perda de massa de Δm = 37,15% entre 205-327°C e para micropartículas ausentes do fármaco houve uma perda de Δm= 56,00%. Através do DSC houve ausência de transição de fase da sinvastatina conferindo que o mesmo se encontra em seu estado amorfo, homogeneamente disperso na matriz polimérica e compatíveis com os componentes da formulação, como pode ser confirmado através das técnicas de DRX que sugeriram modificações na rede cristalina da sinvastatina para seu estado amorfo após sua encapsulação observadas nas reflexões nos difratogramas. No espectro do infravermelho as bandas de absorção características do fármaco deslocaram-se ou substituíram-se pelas bandas dos polímeros indicando aprisionamento da sinvastatina, com uma eficiência de encapsulação de 98% apresentando um perfil de liberação de forma controlada durante um período de 72h, obedecendo o modelo cinético de Higuchi. Portanto", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }