@MASTERSTHESIS{ 2019:1460092579, title = {Avaliação do crescimento fetal e da velocidade média de crescimento de crianças até seis meses de vida com base numa coorte de nascimento, 2018}, year = {2019}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4120", abstract = "Introdução: Os primeiros seis meses de vida são considerados o momento de maior velocidade de crescimento e, portanto, um período crítico. A má nutrição materna e infantil, abrangendo a desnutrição e o excesso de peso, são problemas globais. Distúrbios no crescimento fetal representam um importante problema de saúde pública associado ao posterior crescimento e desenvolvimento. Alterações no padrão de crescimento após o nascimento relacionam-se com a morbimortalidade infantil e com o desenvolvimento de doenças crônicas em idades subsequentes. Objetivos: Avaliar o crescimento fetal e a velocidade de crescimento de crianças até seis meses de vida. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte de nascimento de crianças que foram acompanhadas até os seis meses de vida. Foram investigadas variáveis socioeconômicas, da gravidez/parto/puerpério, práticas alimentares da criança, dificuldade da mãe em amamentar, uso de chupeta, suplementação e morbidade. O crescimento fetal foi avaliado pela razão entre o peso (g) e o perímetro cefálico ao nascer (cm) (peso/perímetro cefálico). As velocidades de ganho de peso (gramas/dia), ganho de comprimento/estatura (centímetros/mês) e ganho de perímetro cefálico (centímetros/mês) das crianças foram calculadas do nascimento até o 1º, 2º e 6º mês e comparadas de acordo com as variáveis de interesse. Resultados: As médias de peso, comprimento e perímetro cefálico foram menores entre as crianças classificadas com desproporção peso/perímetro cefálico, ajustadas pelo sexo da criança. As exposições comuns que contribuíram negativamente com a velocidade de crescimento foram o sexo feminino e a dificuldade de amamentar. Além disso, as velocidades de perímetro cefálico e peso influenciaram-se pela presença de transtorno mental grave, a insegurança alimentar moderada/grave, o consumo de mingau e o não acompanhamento do indicador por meio da Caderneta de Saúde da Criança; enquanto as velocidades de perímetro cefálico e comprimento foram influenciados pela não vacinação materna contra o tétano. Ainda, houve desaceleração na velocidade de crescimento se: i. a mãe usou bebida alcoólica durante a gravidez, o parto foi cesariano, a criança foi alimentada de forma inadequada (aleitamento materno misto/predominante, uso de formula infantil) e teve episódios de diarreia/vomito, para o perímetro cefálico; ii. o pré-natal foi inadequado, para o peso; iii. a mãe era de baixa estatura e a criança usou chupeta, para o comprimento. Conclusões: A razão peso/perímetro cefálico é um indicador útil na avaliação do crescimento fetal, indicando-se menores médias de perímetro cefálico, peso e comprimento entre crianças desproporcionais. Na avaliação longitudinal das crianças, constata-se que a velocidade de crescimento é influenciada por fatores, na maioria modificáveis, que tem em comum a relação com o aleitamento materno do lactente.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }