@PHDTHESIS{ 2020:515667567, title = {Avaliação dos aspectos clínicos e psicossomáticos em pacientes com disfunção temporomandibular e dor crônica}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4034", abstract = "Disfunções Temporomandibulares (DTMs) e a diversidade da sintomatologia tornam obrigatório um conhecimento adequado da doença e estudos cuidadosos para sua correta elucidação.OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi avaliar pacientes com DTMs e dor crônica frente aos aspectos clínicos e psicossomáticos. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo transversal , com uma amostra de 100 pacientes, entre 18 e 65 anos, diagnosticados como portadores de DTM; segundo DC / TMD (Diagnostic Criteria for Temporomandibular) e dor crônica, segundo EGDC (Graded Chronic Pain Scale). A Intensidade da Dor Crônica (ICD) e os pontos de incapacidade da dor foram variáveis dependentes do estudo, que verificou associação com aspectos funcionais do DC/TMD, como: abertura bucal máxima, dor na abertura bucal, na protrusão ,na lateralidade e na palapação ,bem como quanto à depressão, à ansiedade e à catastrofização, por meio dos questionários PHQ-9, GAD-7 e PCS, respectivamente. Também foi realizada a análise de cluster para caracterizar e definir o grupo de participantes com mais e menos sintomas de ansiedade e depressão de acordo com os escores dos instrumentos GAD-7 e PHQ9. A variável gerada nesta análise foi utilizada como variável dependente e associada com fatores de distúrbios do sonos, hipervigilância, somatização dos sintomas físicos e hábitos parafuncionais, por meio dos questionários PSQI, PVAQ, PHQ-15 e OBC. Modelos de regressão de Poisson ajustados foram realizados para avaliar a associação das variáveis independentes com a variável desfecho de cada plano de análise. RESULTADOS: Na intensidade da dor, 66,3 % apresentaram alta intensidade com associação ao desfecho no modelo ajustado com maiores escores de catastrofização e alto valor preditivo (RP: 1,02; IC95% 1,01-1,03). Em relação a incapacidade da dor, com valor médio de 1,7 (DP=2), permaneceram associados ao desfecho no modelo ajustado dor durante abertura bucal (RR: 2,25; IC95% 1,04-4,84) e catastrofização(RR: 1,03; IC95% 1,01-1,06). Foram verificadas, também, correlação positiva e moderada entre os escores de ansiedade e depressão (r=0,70), correlações positivas e fracas entre os escores de palpação média e ansiedade (r=0,24), correlação positiva, fraca e significativa entre os escores catastrofização e ansiedade (r=0,22) e entre dor na palpação e ansiedade (r=0,31). A maioria dos participantes eram do sexo feminino (70,5%), com idade média de 39,7 anos (DP=13,6). Na análise bivariada, escores mais altos no transtorno do sono, nos sintomas físicos e hábitos parafuncionais foram associadas com maiores sinais e sintomas de ansiedade e depressão. As variaveis que permaneceram associada ao desfecho no modelo final ajustado foram transtorno do sono (RP: 1,10; IC95% 1,02-1,19) e somatização (RP: 1,11; IC95% 1,05-1,16).CONCLUSÃO: Do ponto de vista clínico e psicossomático incluídos no presente estudo, a catastrofização é o melhor preditor da intensidade da dor, enquanto esta juntamente com dor na abertura bucal são os melhores preditores da incapacidade relacionada a dor em pacientes com DTM e dor crônica. Os maiores escores de distúrbios do sono e sintomas físicos foram associados a mais sinais e sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com DTM e dor crônica.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }