@MASTERSTHESIS{ 2021:169075178, title = {Caracterização fitoquímica do extrato de Acmella oleracea (L.) R.K. Jansen e desenvolvimento de unidade de entrega nutracêutica para o tratamento sintomático da síndrome da ardência bucal}, year = {2021}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3949", abstract = "A síndrome da ardência bucal (SAB) é uma desordem crônica caracterizada por sensação de queimação ou dor na mucosa oral, ainda sem etiologia e tratamento definidos, e representa uma condição mórbida que frequentemente prejudica a qualidade de vida dos acometidos. A Acmella oleracea (L.) R.K. Jansen apresenta várias biopropriedades, como atividade antinociceptiva, anti-inflamatória, antioxidante e neuroprotetora, que podem torná-la uma fonte nutracêutica promissora no tratamento da SAB. Este trabalho teve como objetivo analisar o perfil fitoquímico do extrato de A. oleracea tratado com carvão ativo e desenvolver uma unidade de entrega nutracêutica para o tratamento sintomático da SAB. O extrato etanólico das flores de A. oleracea foi obtido por maceração em etanol a 95° GL (EEB), e tratado com 4% de carvão ativo (EEBT). O perfil fitoquímico do EEBT foi analisado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência acoplado a Espectrometria de Massas com Ionização por Eletrospray (CLAE-EMn-IES). O padrão analítico foi obtido através do isolamento de espilantol, a partir do EEBT, por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência acoplado a um Detector de Arranjo de Diodo (CLAE-DAD) e sua estrutura foi confirmada por Ressonância Magnética Nuclear (RMN). A quantificação do espilantol nos extratos (EEB e EEBT) foi analisada através da construção de uma curva de analítica por CLAE-DAD, utilizando o padrão analítico e amostras. Realizou-se o docking molecular para avaliar as interações do espilantol e alquilamidas identificadas no EEBT com os receptores alvos TRPV1 e CB2, descritos na patogênese da SAB. A formulação nutracêutica foi produzida a base de gelatina e edulcorantes anticariogênicos, incorporada com EEBT de A. oleracea. Obteve-se um rendimento para EEBT de 5.2%, e seu perfil fitoquímico revelou a presença de nove alquilamidas com destaque para o espilantol, além da presença de compostos fenólicos. O EEBT exibiu aumento significativo no teor de espilantol em comparação ao EEB, de 28.33 mg/g para 117.96 mg/g. O docking molecular apontou um possível comportamento das alquilamidas como agonistas parciais do TRPV1 e agonistas do CB2, sugerindo possíveis atividades antinociceptivas e anti-inflamatórias. O EEBT de A. oleracea apresentou perfil fitoquímico e comportamentos moleculares, que podem subsidiar o desenvolvimento de uma formulação nutracêutica, como uma possível alternativa para o tratamento sintomático da SAB.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }