@MASTERSTHESIS{ 2018:167971993, title = {Avaliação do impacto de fatores socioeconômicos e da percepção na prevenção do câncer de mama e câncer do colo uterino}, year = {2018}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3413", abstract = "Introdução: A associação entre conhecimentos sobre fatores de risco, sintomas e percepção do risco com o comportamento de mulheres, indicam que a consciência possui um papel importante na prevenção de câncer. A incidência e a taxa de mortalidade de câncer de mama (CM) e de câncer cervical estão aumentando no Nordeste do Brasil. Não existem estudos Brasileiros sobre o efeito da percepção do risco na realização da mamografia. Existem poucos estudos do Nordeste Brasileiro, sobre os fatores sócio-econômicos que afetam a realização do Exame Clínico da Mama (ECM). Não existem estudos comparativos entre diferentes populações Brasileiras, avaliando o efeito de fatores sócio-econômicos na realização do exame de Papanicolau. Objetivo: Avaliar a relação entre fatores socioeconômicos e o comportamento preventivo das mulheres (Mamografia, exame clínico das mamas e Papanicolau). Entender como a auto estimação do risco percebido das mulheres, em relação ao risco real, afeta o comportamento preventivo. Métodos: No presente estudo se entrevistou 396 mulheres no Centro de Saúde Francisco Pinto e no Hospital Municipal Doutor Edgley no município de Campina Grande-PB, aplicando um questionário. Em todos os três estudos foram aplicados modelos de regressão logística para identificar variáveis independentes que afetam o comportamento preventivo das mulheres. Resultados: Nos três artigos foram identificadas as principais variáveis sócio-econômicos que afetam o comportamento preventivo das mulheres. Foi investigado como percepção do risco afeta a participação no programa de rastreamento mamográfico, variáveis que afetam a realização do ECM e se comparou a realização do teste Papanicolaou entre mulheres da Paraíba e do Mato Grosso do Sul. Um modelo final de regressão logística indicou que mulheres com baixo nível educacional realizaram o ECM regularmente (anual ou bianual) 8.48 vezes menos em comparação a mulheres com alto nível educacional. Aquelas que não estavam empregadas tinham 2,39 e 1,81 menos chance de realizar o ECM as vezes e regularmente. Além disso, mulheres que usaram ambos os serviços (particular e público) tinham 2,47 e 2,84 mais chances de realizar o ECM as vezes e regularmente comparado com aquelas que utilizaram apenas o serviço público. Mulheres entre 40 e 49 anos de idade com baixa percepção do risco absoluto e baixo nível educacional realizaram rastreio mamográfico regular em torno de 2,65 e 2,72 vezes menos em comparação com aqueles com percepção de alto risco e alto nível educacional. A educação foi a única variável significante para as mulheres com idade maior ou igual a 50 anos que interferiu na adesão a mamografia. Conclusão: Uso exclusivo de as principais variáveis sócio-econômicos que afetam o comportamento serviços de saúde públicos e desemprego foram associados a uma menor adesão ao exame clínico das mamas. A percepção do risco absoluto dependia da história familiar. O efeito da percepção de risco na triagem de mamografia foi dependente do grupo etário. Fatores como histórico familiar e nível educacional influenciaram na adesão ao rastreamento mamográfico. O desemprego estava associado com a menor adesão ao Papanicolau. O baixo nível educacional influenciou na menor adesão em todos os exames (ECM, mamografia e Papanicolau). Futuros programas deveriam enfocar como público alvo mulheres com baixo nível educacional.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }