@MASTERSTHESIS{ 2017:1691454847, title = {Proposta de Química Orgânica para alunos com deficiência visual: Desenhando prática pedagógica inclusiva}, year = {2017}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3004", abstract = "A presente pesquisa aborda a necessidade de um novo pensar frente ao processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos de Química para alunos com deficiência visual que estão inseridos na escola regular, mas, em muitos momentos, não tem acesso ao conhecimento científico por falta de adaptações curriculares e metodológicas. No tocante ao Ensino de Química, que se apresenta como uma disciplina que exige interação com gráficos, modelos e imagens, é nas adaptações de materiais didáticos e na continua formação dos professores que estão às condições necessárias para garantir uma real inclusão dos alunos com deficiência visual nas aulas dessa ciência. A partir destas preocupações, tem-se como objetivo principal investigar a utilização de materiais alternativos que podem ser utilizados na disciplina de Química para contribuir com o processo de ensino e aprendizagem de alunos cegos, matriculados no 3º ano do Ensino Médio regular, em uma escola pública na cidade de Campina Grande – PB. Como pesquisa qualitativa e pesquisa ação, utiliza-se como instrumentos de coleta de dados uma entrevista, observação participante e uma sequência didática com conteúdos relacionados à Química Orgânica. A sequência didática, apoiada nos conceitos de Antoni Zabala, apresenta-se dividida em dez etapas, nas quais os alunos cegos conheciam e interpretavam a os conteúdos a partir do tato e da audição. Dessa forma, desenvolvemos materiais pedagógicos para proporcionar a representação molecular das estruturas orgânicas antes conhecidas pelos alunos apenas pela teoria, sendo elas: Representação em braile, em alto relevo e tridimensional. Apoiado na análise de conteúdo de Laurence Bardin foi interpretado à categoria presente nas falas e ações dos participantes da pesquisa. Assim, observa-se que o pensamento químico apresentado por esses alunos se baseia apenas na descrição teórica, uma vez que os mesmos durante sua vida escolar não tiveram contato com materiais alternativos para estabelecer a ponte ent re teoria e prática. É válido supor que se nas aulas de Química houvesse uma maior adaptação, não apenas curricular e avaliativa, mas metodológica, os alunos com deficiência visual poderiam assimilar os conteúdos trabalhados na referida ciência.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }