@MASTERSTHESIS{ 2016:2130996960, title = {Morfologia e morfometria dos componentes ósseos da articulação temporomandibular e a presença de deslocamento do disco articular: Avaliação por ressonância magnética}, year = {2016}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2971", abstract = "O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a morfologia e a morfometria das estruturas ósseas da articulação temporomandibular (ATM) e o deslocamento do disco articular por meio de imagens por ressonância magnética (IRM) de pacientes sintomáticos. Foram avaliados indivíduos que fizeram exame por Ressonância Magnética (RM) da ATM em um serviço de Radiologia Médico-Odontológico Privado da cidade de Salvador-BA. Respeitando os critérios de inclusão e exclusão, 104 indivíduos compuseram a amostra, com um total de 199 cabeças da mandíbula avaliadas. O posicionamento do disco articular para cada ATM, em boca fechada, foi classificado em normal ou deslocado e as articulações com presença de deslocamento do disco foram subdivididas em oito tipos possíveis de deslocamento. Foram feitas análises qualitativas da morfologia da fossa mandibular (FM) e da eminência articular utilizando templates impressos em papel transparência. A FMOT foi classificada em côncava, angulada ou plana; enquanto a eminência articular foi categorizado em caixa, sigmoide, plano e deformado. Em relação à análise quantitativa, foram feitas mensurações lineares: altura da eminência (AE); espaços articulares vistos no corte sagital (EAA – anterior; EAS – superior; EAP – posterior) e espaços articulares vistos através do corte coronal (EAL – lateral; EAC – central; EAM – medial); além de mensurações angulares (ângulo da inclinação da eminência articular [AIEA] e ângulo de excursão do côndilo [AEC]). A morfologia da eminência foi relacionada com o ângulo AIE e com AE. Já a morfologia da FMOT foi relacionada com os espaços articulares. As variáveis numéricas foram associadas com os grupos etários, gênero, presença de deslocamento, tipos de deslocamento do disco articular e presença de redução, através de análise estatística, sendo considerado significativo um p<0,05. As mulheres foram mais prevalentes na amostra (82,69%) do que os homens (17,30%). As faixas etárias com maior prevalência na amostra foram de pacientes acima de 60 anos (53,84%). O deslocamento do disco articular ocorreu em 69 ATMs (66,34%), sendo o deslocamento bilateral o mais prevalente (78,26%). Um maior AIEA e AE está associado a uma eminência tipo caixa e essas mensurações com valores mais baixos estão relacionadas com a eminência plana. O AIEA e AE não estão relacionados com o deslocamento do disco, mas o AIEA maior em disco articular deslocado indica tendência a redução do disco articular em boca aberta. Dentre as mulheres, a AE foi reduzindo com o avanço da idade e apenas na faixa etária F foi observada diferença estatisticamente significante entre os sexos. Um maior EAS e EAM estão associados a uma fossa angulada. Os homens possuem a tendência de possuir espaços articulares (EAS, EAP e EAC) maiores, e essas medidas com altos valores estão associadas a ATM sem deslocamento do disco. Todos os espaços articulares maiores estão associados à redução do disco articular. Já, o AEC apenas está relacionado à redução do disco articular, quanto maiores seus valores, maior a tendência do disco deslocado sofrer redução durante a abertura de boca. Conclui-se, portanto, que a morfologia das estruturas ósseas da ATM influencia o posicionamento do disco articular e alguns parâmetros morfológicos estão associados com o sexo e faixas etárias específicas.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }