@MASTERSTHESIS{ 2015:1550795591, title = {Morbimortalidade por causas externas em idosos atendidos em hospital de emergência e trauma}, year = {2015}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2909", abstract = "Introdução: O conjunto de agravos à saúde definido como causas externas é categorizado em causas não intencionais ditas acidentais e intencionais, como a violência. A rotina da população idosa é cada vez mais ativa, potencializando as chances de ocorrência de agravos por causas externas. Objetivo: Identificar a morbimortalidade por causas externas em idosos hospitalizados em um Hospital Público de Emergência e Trauma de João Pessoa, Paraíba. Material e Métodos: Estudo transversal por meio da análise de 621 prontuários de pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, hospitalizados por causas externas, no período de janeiro a dezembro de 2011. O instrumento de pesquisa consistiu de um formulário específico, desenvolvido a partir da análise dos prontuários. As variáveis utilizadas foram: sexo, faixa etária, situação conjugal, horário, ocorrência no final de semana, etiologia, tipo de queda, presença de fratura, presença de fratura de fêmur, local da fratura de fêmur, Traumatismo Cranioencefálico (TCE), e óbito. Os dados foram analisados com o SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) na versão 18, sendo utilizado o teste do Qui - quadrado de Pearson e teste Exato de Fisher, considerando o valor de significância estatística (p< 0,05). Resultados: Houve predomínio de vítimas do sexo feminino (51,2%), sendo a faixa etária de 60 a 69 anos a mais atingida, correspondendo a (38%) dos casos. As principais causas de morbimortalidade foram as quedas e os acidentes de transporte (68,6% e 18,8%, respectivamente). As fraturas foram mais comuns no sexo feminino, na faixa etária de 80 anos ou mais e os casos de TCE foram mais prevalentes no sexo masculino e no grupo etário de 60 a 69 anos. A principal causa de mortalidade foi a queda (69,9%), em idosos do sexo masculino e com faixa etária de 80 anos ou mais. Foram observadas associações significativas (p<0,001) entre as variáveis: “sexo”, “etiologia”, “presença de fraturas”, “TCE” de acordo com a “faixa etária”. Quanto às internações por queda, houve predominância do sexo feminino (62,4%), na faixa de 80 anos ou mais (41,6%), as fraturas mais freqüentes foram as de fêmur (57%), a presença de TCE foi observada em (14,3%) dos casos e as maiores proporções de óbito ocorreram na faixa etária de 80 anos ou mais (21,8%). Conclusão: As quedas e acidentes de transporte foram as causas mais prevalentes de morbimortalidade por causas externas, o sexo feminino e a faixa etária de 60 a 79 anos foram os protagonistas e a queda foi a principal causa. Esses dados são elucidativos para o planejamento de medidas preventivas da assistência hospitalar baseada na demanda potencial, proporcionando melhor qualidade de vida aos idosos e redução de gastos destinados à reabilitação.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }