@MASTERSTHESIS{ 2016:267248080, title = {Tecnologias sociais de captação de água da chuva e suas relações com o desenvolvimento rural de Barra de Santana – PB}, year = {2016}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2835", abstract = "A baixa quantidade e a irregularidade na distribuição de chuvas, associado à falta de alternativa hídrica para abastecer a zona rural de Barra de Santana, na microrregião do Cariri paraibano, vêm inviabilizando a convivência e/ou a permanência da população e o desenvolvimento da pequena atividade agropecuária. O uso de tecnologias hídricas sociais de captação de água da chuva tem possibilitado aumentar a disponibilidade hídrica com o mesmo volume de chuva. Neste contexto, houve a necessidade de se realizar um estudo que permitisse diagnosticar essas tecnologias socais e associá-las ao desenvolvimento rural de Barra de Santana, PB, sendo essas determinações os objetivos principais. O trabalho foi desenvolvido no sítio Barriguda e no Distrito de Mororó, localizados no município de Barra de Santana, PB, aplicando-se questionários com varias perguntas relacionadas aas dimensões social, ambiental, tecnológico e econômico para um universo de 30 pequenos agricultores beneficiados dos Programas Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Os dados mensais e anuais de precipitação pluvial foram cedidos pela Agência Executiva de Gestão das Águas, AESA, Campina Grande, PB. Mediante critérios estatísticos, os referidos dados foram agrupados, calculados as medidas de tendência central e de dispersão e estabelecido o regime pluvial local. Para estimar a captação de água da chuva anual, adotaram-se seis cenários com totais de chuvas, equivalentes a mediana, aos anos mais seco e o mais chuvoso e aos níveis de 25, 50 e 75 % de probabilidade. Os volumes potenciais de captação de água da chuva, para as áreas dos telhados residências e/ou dos solos cimento (para as cisternas do tipo calçadão e enxurrada), foram determinados em função do regime de chuva e para as respectivas superfícies de captação. Os principais resultados indicaram que o regime de distribuição da chuva é irregular e assimétrico e, portanto, a mediana é a medida de tendência central recomendada. Mesmo assim, há um elevado potencial para captar água da chuva, o que permite aumentar a oferta hídrica, com a mesma quantidade de chuvas. Os pequenos produtores declararam que as tecnologias hídricas sociais P1MC e as P1+2 são promissoras. As áreas de captação inferior a 40 m² têm potencial para captar um volume inferior a 16 mil litros, nos quatro cenários pluviais estudados, embora não seja recomendado fixar um único valor de volume para nenhum tipo de cisterna, sem dimensionar o regime pluvial local e volume de água necessário aos consumos humano e dessendentação animal e a pequena produção agropecuária. Uma maior oferta de água da chuva captada e armazenada nas cisternas calçadão e enxurrada, para uso na atividade produtiva resultou no acréscimo da renda familiar. As barragens subterrâneas despontam como alternativa para os plantios de frutíferas, de gramíneas e da palma forrageira. Os benefícios das tecnologias sociais do P1+2 ainda são recentes e, por isso, os resultados são ainda incipientes. Assim sendo, há necessidade de continuar este estudo a fim de quantificar o potencial de captação de água da chuva, em função dos volumes de água necessários, para atender as necessidades de consumo humano e animal (P1MC) e da atividade produtiva, que dependem, exclusivamente, do regime pluvial local e do tamanho da área de captação.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }