@MASTERSTHESIS{ 2013:2006382120, title = {Por uma modernidade própria: o transcultural nas obras Hibisco roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie, e O Sétimo Juramento, de Paulina Chiziane}, year = {2013}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2498", abstract = "Na atualidade, as literaturas africanas se deslocam da antiga função nacionalista para conceber a modernidade. Observa-se a busca do que Édouard Glissant (2005) diz a respeito de uma “modernidade própria”. Essas literaturas, ao entenderem o desgaste produzido pela tentativa de conquistar uma identidade própria às nações africanas, refletem a impossibilidade de volta a um passado pré-colonial, e que a hibridez de suas culturas não é somente resultado do encontro com a colonização europeia, mas uma realidade existente antes da colonização. A atual tentativa é de buscar uma modernidade que não seja a homogeneizante, imposta pela globalização, em que as identidades formam padrões facilmente comercializados e as minorias são subalternizadas. A modernidade própria procurada, a partir da comunicação das literaturas africanas com suas sociedades, é uma modernidade com identidades rizomáticas que tenta dar voz a sujeitos antes ocultados. Nessa busca, a autoria feminina demonstra uma visão particularizada do movimento instaurado nas literaturas africanas contemporâneas. As mulheres, antes e depois da colonização foram vistas como sujeitos estigmatizados e violentados pelo patriarcalismo, estabelecendo com a expressão literária uma relação que revela e tem a necessidade de dizer sobre sua condição minoritária e sobre a condição de outras minorias. O trabalho propõe estudar obras de duas escritoras africanas contemporâneas em cujas obras se leem a busca e problematização da modernidade de suas nações. O estudo analisa as obras O sétimo juramento (2000), da escritora moçambicana Paulina Chiziane, e Hibisco roxo (2011), da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. Utilizando o método comparativo, realiza-se a análise das obras examinando o modo como as escritoras se comunicam literariamente, produzindo, em suas narrativas, atualizações dos valores africanos antes pregados por escritores de outras gerações. As narrativas de O sétimo juramento e Hibisco roxo mostram uma identidade africana que não se quer fixa, imóvel ou única, mas que se diferencia pela diversidade de identidades que se relacionam na contemporaneidade.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI}, note = {Centro de Educação - CEDUC} }