@MASTERSTHESIS{ 2015:448063434, title = {Distúrbios alimentares e sua associação com erosão e cárie dentária em adolescentes}, year = {2015}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2302", abstract = "Os prejuízos na saúde bucal de indivíduos portadores de distúrbios alimentares vêm sendo investigados, trazendo consigo questões discordantes quanto ao comprometimento dos dentes. Diante disso, realizou-se um estudo transversal controlado, com o objetivo de avaliar a ocorrência de erosão e cárie dentária em adolescentes mulheres, de 15 a 18 anos, em risco de estarem sofrendo de distúrbios alimentares e compará-las a adolescentes saudáveis. A amostra probabilística foi composta por 850 adolescentes de escolas da rede pública e privada de Campina Grande - PB. A presença de risco comportamental para desenvolvimento de distúrbios alimentares foi avaliada através do Bulimic Investigatory Test of Edinburgh (BITE). Hábitos alimentares e de higiene bucal também foram investigados por meio de um questionário. Foram aferidas medidas antropométricas (peso e altura) para o cálculo do índice de massa corporal. Para avaliação de cárie e erosão dentária foram realizados exames odontológicos, através dos índices CPO-D e O’Sullivan, respectivamente. Os examinadores para o diagnóstico de cárie e erosão dentária se mantiveram cegos quanto à condição de cada adolescente no que se refere à presença de comportamento de risco para os distúrbios. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial através do software SPSS 18.0. A associação entre a ocorrência de erosão dentária e cárie dentária, e hábitos alimentares e de higiene bucal, foi verificada através de um processo de análise bivariada, utilizando os testes do Qui–quadrado de Pearson e Exato de Fisher. Um modelo de regressão logística condicional (backward) foi usado para determinar a associação das variáveis independentes com comportamento de risco para bulimia nervosa. A prevalência de comportamento de risco para distúrbios alimentares foi de 4,8%, com 1,5% (n=13) das adolescentes apresentando grave comportamento de risco para distúrbios alimentares. Cada adolescente com risco (caso) foi pareada por escola e idade com outras quatro sem risco (controles). Não foi observada associação entre alto risco comportamental para distúrbios alimentares e cárie dentária (p=0,329; OR= 2,2, 95% IC: 0,35-13,72) nem com erosão dentária (p = 0,590; OR = 2,33; 95% IC: 0,569,70). Não foi observada associação entre hábitos alimentares e cárie e erosão dentária (p> 0,05). A regressão logística revelou que o grupo caso foi identificado com chances significativamente maiores de possuir IMC elevado quando comparado ao grupo controle (p=0,031; OR = 5,1; IC 95%: 1,61-23,07). Concluiu-se que não houve associação entre comportamento de risco para distúrbios alimentares e cárie e erosão dentária, porém o IMC elevado foi uma condição de risco para o desenvolvimento de distúrbios alimentares.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }