@MASTERSTHESIS{ 2015:1051655706, title = {Células T regulatórias (FoxP3+) e sua relação com parâmetros clínico-patológicos em carcinomas de células escamosas de lábio inferior – Estudo imunoistoquímico}, year = {2015}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2274", abstract = "O carcinoma de células escamosas (CCE) de lábio inferior é uma das neoplasias malignas mais comuns da região de cabeça e pescoço. Apesar disso, vários aspectos relacionados à progressão dessa lesão permanecem incompletamente compreendidos. Evidências mostram que as células T regulatórias (Tregs), por desempenharem importante papel na supressão da atividade de diversas células do sistema imune, podem estar envolvidas na progressão tumoral e associadas ao comportamento biológico mais agressivo em várias neoplasias. A despeito desses achados, investigações a respeito da presença desses tipos celulares nos CCEs de lábio inferior são escassas. O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de imunoistoquímica, a quantidade de células Tregs (FoxP3+) no microambiente de CCEs de lábio inferior e relacioná-la com parâmetros clínico-patológicos (tamanho/ extensão do tumor, metástase em nodos regionais, metástase à distância, estádio clínico e grau histopatológico de malignidade). A amostra foi constituída por 50 casos de CCE de lábio inferior. Os dados clínicos foram obtidos a partir dos prontuários médicos dos pacientes e o grau histopatológico de malignidade da lesão foi avaliado no front de invasão tumoral, de acordo com o sistema proposto por Bryne et al. (1992). Para o estudo imunoistoquímico, foram quantificados, em 10 campos microscópicos ao longo do front de invasão tumoral, os linfócitos exibindo positividade nuclear para o FoxP3 e, em seguida, determinada a média de células Tregs para cada caso. As comparações das medianas das células Tregs em relação aos parâmetros clínico-patológicos foram realizadas por meio do teste não paramétrico de Mann-Whitney. Possíveis associações do grau histopatológico de malignidade das lesões com os parâmetros clínicos foram avaliadas por meio do teste exato de Fisher. O nível de significância foi estabelecido em 5% (p < 0,05). A maioria dos CCEs de lábio inferior sem metástase nodal regional (n = 17; 81,0%) foram classificados como de baixo grau de malignidade (p < 0,001). Por sua vez, a maioria dos pacientes nos estágios III e IV (n = 22; 84,6%) apresentaram tumores de alto grau de malignidade (p < 0,001). Foram observados linfócitos FoxP3+ em todos os casos avaliados, com uma tendência a uma maior quantidade destes tipos celulares, sem diferenças estatisticamente significativas, em lesões de menor tamanho, sem metástase nodal regional e em estádios clínicos iniciais (p > 0,05). Lesões de baixo grau de malignidade revelaram maior quantidade de linfócitos FoxP3+ em comparação com as de alto grau (p = 0,019), com medianas de 16,00 e 6,60, respectivamente. Tumores com intenso infiltrado inflamatório exibiram maior mediana de linfócitos FoxP3+ (p = 0,035). De forma similar, CCEs de lábio inferior com bordas infiltrativas bem delimitadas ou arranjados em cordões, bandas e/ ou trabéculas sólidas revelaram maior mediana de linfócitos FoxP3+ em comparação com tumores arranjados em pequenos grupos celulares (p = 0,003). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na quantidade de linfócitos FoxP3+ em relação ao grau de ceratinização (p = 0,525) e ao grau de pleomorfismo nuclear (p = 0,343) nas lesões. Os resultados do presente estudo sugerem a participação das células Tregs na modulação das respostas imunes e inflamatórias no microambiente dos CCEs de lábio inferior. O papel desempenhado por estas células pode ser mais importante em estágios iniciais do que em estágios avançados da carcinogênese labial.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }