@MASTERSTHESIS{ 2024:1145083294, title = {A violência contra a mulher no contexto da pandemia de Covid-19: uma análise na 5ª região de saúde do estado da Paraíba.}, year = {2024}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5288", abstract = "RESUMO A violência contra a mulher é um fenômeno que atravessa o tecido social brasileiro. Com a pandemia de covid-19, as lacunas no enfrentamento dessa questão se tornaram mais evidentes nos indicadores sociais. Além de lidar com o contexto epidemiológico desfavorável, as mulheres brasileiras precisaram gerir violências e violações motivadas pelas questões de gênero, o que veio a fragilizar o acesso a direitos sociais básicos, inclusive no estado da Paraíba. A partir disso, utilizou-se os estudos de Scott (1995) que estabelecem um enquadramento analítico do gênero como categoria organizadora de relações sociais que engendram a violência contra a mulher em suas diversas expressões e tipologias. Utilizamos os estudos de Brah (2006) na aplicação de um estudo analítico em que o gênero e a sua interlocução com outros marcadores sociais informam processos constituintes da violência contra a mulher no território analisado. Como metodologia, este trabalho se organiza como um estudo exploratório qualitativo composto por levantamento bibliográfico e pesquisa documental (Gil, 2018) aplicado entre os anos de 2018 a 2022. Conclui-se, portanto, com resultados que apontam para o aparecimento de lacunas no registro das violências tipificadas na Lei Maria da Penha na 5ª Região de Saúde da Paraíba. Esta situação foi capaz de fortalecer a subnotificação de marcadores sociais relacionados à questão de gênero nos registros de violência doméstica e familiar, a exemplo do marcador social sexualidade, dificultando a identificação do fenômeno em configurações familiares não hegemônicas. Além disso, a disponibilidade de órgãos e serviços de proteção à mulher paraibana vítima de violência passou por divergências relacionadas à sua organização geoadministrativa. Isso fez com que se criassem vazios assistenciais nos municípios que não se localizam como centros urbanos locais, no território analisado. As mulheres negras foram mais afetadas pelas situações de violência, e a 5ª Região de Saúde apresentou a violência física e a violência psicológica como as formas de violência que mais afetam as mulheres. Portanto, mesmo com a rede instituída para o enfrentamento do fenômeno, as mulheres da 5ª Região de Saúde sofreram com fortes vazios assistenciais pela organização e quantificação do fenômeno analisado.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Serviço Social - PPGSS}, note = {Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA} }