@MASTERSTHESIS{ 2024:1933289983, title = {Representações sociais sobre ser homem e seus cuidados em saúde mental na perspectiva de universitários}, year = {2024}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4939", abstract = "Este estudo, realizado no Centro Universitário Santa Maria em Cajazeiras–PB, teve como objetivo geral compreender as representações sociais (RS) sobre ser homem, saúde mental dos homens e seus cuidados em saúde mental, entre estudantes universitários masculinos. Os objetivos específicos incluíram a caracterização dos participantes segundo variáveis sociodemográficas, descrever os elementos centrais e periféricos das RS em torno dessas temáticas, além de analisar a sua estrutura semântica. A pesquisa adotou uma abordagem mista, básica e convergente, envolvendo 127 homens-cis. Foram utilizados o Questionário Sociodemográfico, a Escala de Concepções da Masculinidade (ECM), o Teste de Associação Livre de Palavras (TALP), e rodas de conversa. Os dados sociodemográficos e da ECM foram processados no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS), usando estatística descritiva para caracterizar os participantes e realizar 12 testes T de Student, abrangendo variáveis como orientação sexual, cor/etnia, situação de trabalho e renda familiar. Os dados do TALP foram analisados pelo software Ensemble de Programmes Permettant l’Analyse des Évocations (EVOC) para identificar a frequência e a ordem das evocações, destacando elementos centrais e periféricos das RS. A amostra foi composta majoritariamente por estudantes de cursos da área da saúde, predominantemente heterossexuais, pardos, solteiros, sem filhos, trabalhadores, e com renda individual de até dois salários mínimos. Em relação à religião, a maioria era católica. Os resultados quantitativos revelaram diferenças significativas nas concepções de masculinidade entre heterossexuais e membros da comunidade LGBTQIA+. Os heterossexuais apresentaram níveis mais altos em todos os fatores de concepções da masculinidade. Diferenças significativas também foram observadas no fator de restrição emocional entre trabalhadores e não trabalhadores. Por outro lado, não se identificaram diferenças notáveis com base em raça/cor e renda familiar em aspectos como heterossexismo, provocação social e restrição emocional. Na dimensão qualitativa, as RS sobre ser homem foram estruturadas em torno de responsabilidade, força, coragem e "coisa de homem". Quanto à saúde mental dos homens, o núcleo central englobou cuidado, fragilidade, importância, pressão, depressão, ignorância e preconceito. Para seus cuidados em saúde mental, a centralidade incluiu terapia, lazer, importância, necessidade, psicologia, esporte, leitura e pensamento. Na roda de conversa, os estudantes puderam reforçar o lugar hegemônico de ser homem por meio dos seus discursos que caracterizam a saúde mental dos homens. Entretanto, alguns mencionaram o interesse em realizar terapia como uma prática individual de cuidado, a falta de recursos para o acesso à saúde mental, romantização do discurso “faça terapia”, leitura enquanto processo de catarse e atividades de lazer, como música e dormir. Neste contexto, o estudo revelou que as RS sobre ser homem influenciam diretamente nos cuidados com a saúde mental, revelando que os elementos centrais atuam como mediadores nas relações e comportamentos dos indivíduos. Contudo, enfrentou limitações, como a baixa adesão dos homens na pesquisa na totalidade, principalmente nas rodas de conversa, o que sugere a necessidade de estudos futuros para explorar melhor essas temáticas e contribuir para o campo de estudos sobre masculinidades e representações sociais.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }