@MASTERSTHESIS{ 2024:22464099, title = {“Será que eu vou dar conta”? O trabalho real de trabalhadoras da assistência social no sertão da Paraíba}, year = {2024}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4920", abstract = "O presente estudo tem como objetivo principal analisar as implicações do processo de precarização do trabalho pós Emenda Constitucional n. 95, para os processos de saúde – adoecimento de profissionais de nível superior da Política de Assistência Social. O Mundo do trabalho vem passando por grandes transformações com o avanço tanto no ponto de vista tecnológico quanto nas modalidades como o trabalho vem se expressando na sociedade capitalista através da flexibilização, um dos fenômenos que acompanha as transformações do mundo do trabalho principalmente na contemporaneidade. A política pública de assistência social foi instaurada pela Constituição Federal (CF) de 1988 e implementada através da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) ano de 2003 onde esta última foi elemento propulsor para criação da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e em detrimento a esta foram criados outros instrumentos para materialização da política como os benefícios de transferência de renda, a tipificação dos serviços socioassistenciais e a criação das Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência (NOB-SUAS) e a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB RH SUAS).Diante dos avanços e crescimentos que a política vinha apresentando, até então, a assistência social é fortemente atacada com o golpe parlamentar ocorrido no ano de 2016 e por conseguinte com emenda constitucional n. 95 tornando o trabalho nessa política ainda mais precarizado em decorrência do esvaziamento dos fundos públicos bem como a ausência de expansão dos serviços para atender a população, fruto da Emenda Constitucional 95 do Governo que presidia o país à época. É uma pesquisa de cunho exploratório e descritivo de abordagem qualitativa ancorada na Psicodinâmica do Trabalho como teoria e técnica. A psicodinâmica do Trabalho propõe-se investigar as relações subjetivas entre o prazer e o sofrimento no âmbito do trabalho e como esses trabalhadores (as) conseguem se reconfigurar seus sofrimentos para o desenvolvimento das atividades de trabalho fazendo uma interlocução com o fenômeno da saúde dentro de um contexto da transversalidade. O estudo foi realizado em duas cidades de pequeno Porte II do sertão da Paraíba com as trabalhadoras de nível superior que compõem a proteção social básica, isto é, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) desses Municípios. A escolha da temática se deu em virtude de poucos estudos a respeito das condições de saúde do trabalhador (a) na política de assistência social na área e principalmente na região Nordeste, região esta que sempre esteve à frente quando se trata das expressões da questão social. Foi escolhida a modalidade acidental para amostragem do estudo, onde aplicou-se questionário socio demográfico e entrevista semiestruturada com 6 trabalhadoras que atuam há mais de um ano nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) desses Municípios, independente do vínculo empregatício. A pesquisa percorreu todo tramite ético que preconizam as pesquisas envolvendo seres humanos, tais como as resoluções 466/12 e 510/16. Como resultados desse estudo o mesmo foi analisado pela análise de conteúdo proposta por Bardin (2016) a luz da Psicodinâmica do Trabalho. Foi possível elaborar uma caracterização social das trabalhadoras a partir do questionário socio demográfico e elaborar cinco categorias para analisar essa pesquisa. As categorias foram classificadas como: Formação profissional; Trabalho Prescrito x Trabalho Real; Trabalho em rede, cooperação e reconhecimento; a precarização do trabalho; e as Vivências de Prazer e Sofrimento no Trabalho.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS} }