@PHDTHESIS{ 2023:223089532, title = {Associação entre medo odontológico, cárie dentária e hipomineralização molar-incisivo em escolares de 11 a 14 anos de idade}, year = {2023}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4681", abstract = "O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de medo odontológico e avaliar a sua associação com a cárie dentária e com a Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI), em escolares de 11 a 14 anos de idade. Realizou-se um estudo transversal, envolvendo uma amostra representativa de 375 estudantes, matriculados em escolas públicas municipais urbanas de ensino fundamental da cidade de Campina Grande, Paraíba. Os pais/responsáveis responderam a um questionário abordando características socioeconômicas relacionadas aos responsáveis – estado civil e responsável que reside com o adolescente, escolaridade, renda familiar mensal e participação no programa de benefício financeiro Bolsa Família – e ao adolescente – sexo, idade, cor, presença de deficiência intelectual ou distúrbios do neurodesenvolvimento e presença de transtornos neuropsiquiátricos –, além de dados sobre a experiência odontológica anterior do adolescente e o seu histórico recente de dor e de sensibilidade dentária, enquanto o medo odontológico foi mensurado por meio da versão brasileira validada do Children’s Fear Survey Schedule-Dental Subscale (CFSS-DS). O diagnóstico de cárie dentária e de HMI foi realizado por três examinadores treinados (κ ≥ 0,61) usando o International Caries Detection & Assessment System – ICDAS II e o índice de Ghanim et al., respectivamente. Os dados foram analisados descritivamente e por meio dos testes Qui-Quadrado e Exato de Fisher. A Regressão de Poisson, com variância robusta, foi utilizada para a análise multivariada, com seus respectivos intervalos de confiança (IC95%), e as variáveis com p<0,20 foram incluídas no modelo de regressão; o nível de significância adotado foi de 5%. A prevalência de cárie dentária foi de 76,3%, com predomínio das lesões de estágio moderado/avançado (96,2%). Os adolescentes diagnosticados com HMI foram 43 (11,5%), e a maioria dos defeitos foram classificados como graves (53,5%). A prevalência de medo odontológico foi de 18,4%, e a média do escore total do CFSS-DS foi de 28,96 ± 8,92. A maioria dos adolescentes apresentaram baixo medo odontológico (67,2%), contudo 64 (17,1%) revelaram possuir elevado medo odontológico. Os seguintes itens do CFSS-DS apresentaram os maiores valores médios: “Alguém colocar instrumentos na sua boca” (2,88 ± 1,40), “Anestesia” (2,58 ± 1,41), “Motorzinho do dentista” (2,35 ± 1,42), “Uma pessoa que você não conhece encostar em você” (2,24 ± 1,36) e “Engasgar” (2,18 ± 1,39). Na análise bivariada, o medo odontológico mostrou associação com a estrutura familiar não nuclear (p=0,046), com a escolaridade dos pais/responsáveis ≤ 8 anos de estudo (p=0,031) e com a presença de dor dentária nos últimos seis meses (p=0,001). Após o ajuste pelas covariáveis estrutura familiar, escolaridade dos pais/responsáveis, tipo de serviço de saúde odontológico consultado e dor dentária nos últimos seis meses, a prevalência do medo odontológico associou-se à dor dentária nos últimos seis meses (RP=2,03; IC95%=1,31-3,16; p=0,002). Conclui-se que embora não tenha sido verificada associação entre medo odontológico, cárie dentária e hipomineralização molar-incisivo nos adolescentes examinados, aqueles que experimentaram dor dentária nos seis meses anteriores à coleta apresentaram maior prevalência de medo odontológico.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }