@MASTERSTHESIS{ 2023:510484051, title = {Os processos fonético-fonológicos de variação linguística através das histórias em quadrinhos}, year = {2023}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4611", abstract = "O ensino de Língua Portuguesa é norteado por uma metodologia arraigada no ensino tradicional, advindo das concepções estruturalistas de Saussure. Nessa perspectiva, a língua era vista como um sistema homogêneo, atemporal e estático, o que acabou contribuindo para a formação de uma visão descontextualizada e restritiva da mesma, fato que fomentou o surgimento de vários problemas, um deles, o preconceito linguístico. Em contrapartida, a Sociolinguística surge nos Estados Unidos em meados da década de1960. Muitos cientistas da linguagem decidiram que não era mais possível estudar a língua sem levar em conta também a sociedade em que ela é falada. Dentre eles, destaca-se a figura de William Labov que, ao lado de Weinreich e Herzog, lança os fundamentos de uma teoria da variação e da mudança linguísticas, fator que marca a transição da análise síncrona para a análise diacrônia da linguagem. Nesse sentido, nossa pesquisa tem como objetivo investigar a presença de processos de variação linguística através das histórias em quadrinhos produzidas por alunos dos anos finais do ensino fundamental. Para isso, elaboramos uma sequência didática fundamentada no modelo apresentado por Dolz e Schneuwly (2004), a qual será aplicada em uma turma do 9º ano de uma escola da rede pública de ensino da cidade de Toritama/PE. Esperamos que este trabalho envolvendo o estudo da variação e da mudança linguística por meio do gênero multimodal possa nos ajudar a desenvolver nos estudantes as habilidades de leitura e compreensão textuais, bem como a compreensão de que a língua é heterogênea, dinâmica e social. Posto isso, cabe-nos ressaltar alguns dos autores que fundamentam este trabalho. No que tange aos pressupostos teóricos referentes à sociolinguística, à variação, à mudança linguística e ao preconceito linguístico, lançamos mão de Zilles (2015), Coelho (2021) e Bagno (2007); Em relação à abordagem acerca da teoria dos gêneros textuais e à forma como este deve ser tratado em sala de aula, apropriamo-nos de Marcuschi (2008) e Dolz e Schneuwly (2004); por fim, no que diz respeito à fonética e à fonologia do português brasileiro, bebemos dos pressupostos teóricos apresentados por Roberto (2016) e Seara (2021).", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Profissional em Letras - PROFLETRAS}, note = {Centro de Humanidades - CH} }