@MASTERSTHESIS{ 2021:958102020, title = {Vulnerabilidades em saúde da população LGBTQI+: Existências fora do armário}, year = {2021}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4502", abstract = "Esta dissertação teve por objetivo geral analisar as vulnerabilidades em saúde da LGBTQIA+ em seus aspectos históricos, políticas públicas e em relação às práticas sexuais e preventivas e o acesso aos serviços de saúde. Para tanto, foram realizados dois estudos, os quais foram estruturados em dois artigos. O primeiro estudo teve por objetivo analisar o percurso histórico da legislação brasileira em relação à garantia de direitos e políticas públicas voltadas à população LGBTQIA+. Tratou-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, baseada no método de pesquisa documental e com abordagem qualitativa. Foram analisados 37 documentos oficiais que trouxessem contribuições e/ou interferência aos processos de acesso e estruturação da saúde da população LGBTQIA+. Os documentos foram categorizados por meio da Análise Categorial Temática, que permitiu o agrupando dos conteúdos em quatro categorias: (a) Nome social e reconhecimento da identidade de gênero, (b) Combate à discriminação de pessoas LGBTQIA+ e práticas profissionais; (c) Acesso à serviços de saúde; e (d) Fomento da representatividade de pessoas LGBTQIA+ no âmbito político do SUS. Foi evidenciada a pouca produção de leis que garantam o acesso e a mitigação dos processos de discriminação da população LGBTQIA+. Por sua vez, o segundo estudo teve por objetivo analisar as vulnerabilidades em saúde da população LGBTQAI+ em relação às práticas sexuais e preventivas e o acesso aos serviços de saúde. Participaram, de forma não probabilística e por conveniência, 562 pessoas com idades variando de 18 a 65 anos (M=27 anos; DP=6,93). Foram utilizados como instrumentos um Questionário sociodemográfico e um Questionário sobre acesso e satisfação com serviços públicos de saúde e sobre práticas sexuais e preventivas. Os dados foram analisados através de estatística descritiva. Os resultados demonstraram que, apenas, 29,4% dos participantes declararam conhecer a Política Nacional de Saúde Integral da População LGBT. Quanto ao acesso, 57,3% da amostra total afirmou procurar os serviços só quando precisa. Para a maioria dos participantes (69,4%), nenhum Agente Comunitário de Saúde faz o acompanhamento da sua residência. Ademais, 46,1% dos participantes consideram que os serviços públicos de saúde não estão preparados para recebê-los. Entre as principais dificuldades para ir ao serviço público de saúde, os participantes destacaram o descaso do serviço público de saúde, o preconceito e o acesso. Contudo, os participantes, em sua maioria, declararam estarem satisfeitos com os serviços de saúde tanto do bairro quanto da cidade onde moram. Conclui-se que população LGBTQIA+ não acessa, efetivamente, os serviços públicos de saúde, o que tem relação com vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas. Identificar os aspectos que limitam e ou dificultam o acesso das pessoas LGBSTQIA+ aos serviços públicos de saúde continua sendo um desafio.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }