@MASTERSTHESIS{ 2020:1467726094, title = {Mediação lúdica no transtorno do espectro autista: Desenvolvimento de conceitos científicos algébricos}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4241", abstract = "Construir uma educação que respeite as diferenças e características particulares inerentes a cada aluno nos princípios da equidade e fazer uma escola que responda as necessidades educacionais especiais dos seus alunos têm se tornado um desafio na conjuntura atual da sociedade. Este estudo visa contribuir para a área da Educação Matemática Inclusiva, principalmente para estudos sobre a inclusão de alunos com transtorno do Espectro Autista (TEA) no ensino de matemática. Partindo da questão norteadora “Como o processo de ensino mediado auxilia no desenvolvimento de conceitos científicos em um aluno com autismo?”, e tem como objetivo geral compreender o desenvolvimento de conceitos matemáticos por um aluno com TEA, a partir da mediação lúdica com materiais manipuláveis. O objeto foi o processo de aprendizagem do sujeito, abordando também o processo de desenvolvimento de conceitos algébricos com utilização de materiais pedagógicos e sua inclusão escolar. O sujeito da pesquisa foi um aluno com TEA, com 16 anos, estudante do 9º ano do ensino Fundamental de uma cidade circunvizinha à Campina Grande – PB. A abordagem desta pesquisa foi de caráter qualitativo, realizada sob forma de estudo de caso estudo de caso, utilizando instrumentos como entrevista semiestruturada, registros e observações direta e participante. Para a realização da pesquisa utilizamos Teoria Histórico-Cultural de Lev Vygotsky. Os procedimentos metodológicos aconteceram em três etapas: observação das aulas na sala regular e de atendimento escolar especializado (AEE), entrevistas com os professores e a aplicação de algumas oficinas que ocorreram de modo individual e coletivo com o sujeito, almejando a aquisição de conceitos algébricos. Os resultados apontam para uma evolução do sujeito na perspectiva do pensamento algébrico, a partir das evidências coletadas. Essa evolução se tornou evidente após o uso de instrumentos e signos, assim como por meio da mediação feita pelo pesquisador e a interação entre aluno e colegas, sendo estes fatores que possibilitaram compreensão de conceitos algébricos. Destacamos que a inclusão não se efetiva apenas com a presença do aluno com TEA em sala de aula, mas com a sua participação efetiva no ambiente e uma preparação da escola para atender e aceitar as diferenças e particularidades dos alunos. Assim, concluímos que ao trabalharmos conceitos matemáticos com os alunos com deficiência em sala de aula regular há um aproveitamento maior e o quanto perdemos trabalhando apenas individualmente, observando que ainda há um estigma muito forte sobre aprendizagem em relação às pessoas com TEA. Ressaltamos também que para trabalhar conceitos algébricos não necessariamente recorre-se a uma álgebra mais formal e abstrata e que urge recorrentemente um olhar mais voltado para a formação do professor de matemática para trabalhar com educação matemática inclusiva.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }