@MASTERSTHESIS{ 2020:1860078697, title = {Tecnologias digitais no ensino de Função Afim: Estudo de caso a partir da Teoria Antropológica do Didático}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4169", abstract = "A tecnologia digital está cada vez mais presente na vida do ser humano e vem gerando impactos nos seus diversos setores de atividade, como é o caso da educação. Esses impactos vêm desafiando os professores e a comunidade escolar como um todo a reinventarem suas formas de atuação, sendo assim, nosso estudo buscou refletir essa influência no ensino de Matemática. Para isso, traçamos como objetivo analisar o conjunto de condições e restrições que atuam na difusão de saberes matemáticos, na instituição escolar, com uso de ferramentas digitais para o ensino de Funções Polinomial do 1° Grau. Esta pesquisa assume uma natureza qualitativa, do tipo exploratória e descritiva, e em forma de estudo de caso. Traz como aporte teórico a Teoria Antropológica do Didático (TAD), do francês Yves Chevallard, e algumas reflexões sobre a Tecnologia Digital no Ensino, com Borba e outros. Identificamos, como limitações e restrições para o uso de recursos digitais na construção e na comunicação do saber matemático, aspectos como: a infraestrutura física; o livro didático; a formação inicial e continuada do professor, bem como sua concepção acerca do uso de recursos tecnológicos; o calendário escolar; e até o fato da escolar ser em tempo integral. Quanto às possibilidades, podemos apontar aspectos como: as explorações dinâmicas das representações da função afim, a interatividade, a otimização do tempo e as conexões das construções gráficas e dos conceitos – numa dialética do objetos ostensivos e não-ostensivos. Concluímos que as atividades matemáticas, a partir das praxeologias desenvolvidas sem a presença da tecnologia ou quando ela foi simplesmente justaposta à prática, estavam ligadas a técnicas sem muita complexidade, através de fórmulas e a algoritmos de cálculos. Já as praxeologias das atividades com o uso de tecnologias ganham, além da otimização de tempo nas construções gráficas, uma dinamicidade por meio da técnica ‘arrastar e observar’. Esta possui um aspecto empírico e assume um sentido diferente proposto pela TAD, surge como um conceito alternativo. O ‘arrastar e observar’ pode mediar a relação teórico-perceptual (na dialética ostensiva dos objetos) e trazer uma nova perspectiva nas praxeologias das atividades matemáticas, nas conexões entre as representações matemáticas, nas construções de conjecturas e de inferências, o que leva a compreender propriedades e a formalizar conceitos da função afim num ensino por meio da investigação.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }