@MASTERSTHESIS{ 2018:1255218025, title = {HIV/AIDS na infância: Representações sociais elaboradas por profissionais de saúde}, year = {2018}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4148", abstract = "Os profissionais de saúde possuem importante papel no suporte às crianças vivendo com HIV/Aids, uma vez que estes são responsáveis não apenas pelos cuidados clínicos, mas também colaboram na promoção de qualidade de vida e no bem-estar. A equipe de profissionais tem, muitas vezes, o papel de mediar e orientar o cuidado dos familiares para com as crianças. Os profissionais de saúde também são procurados pelas famílias e usuários para compartilhamento de sentimentos e vivências, o que colabora para o processo de formação de representações sociais sobre o fenômeno da HIV/Aids na infância. Este estudo teve por objetivo geral analisar as representações sociais sobre o HIV/Aids na infância elaboradas por profissionais de um hospital de referência, bem como a atuação desses profissionais no atendimento às crianças vivendo com HIV/Aids. Para tanto, foram realizados dois estudos, conforme os respectivos objetivos: 1) Apreender as representações sociais sobre HIV/Aids na infância elaboradas por profissionais de um hospital de referência no atendimento às crianças vivendo com HIV/Aids; 2) Analisar a percepção de profissionais de um hospital de referência sobre a atuação junto a crianças vivendo com HIV/Aids. Trata-se de pesquisa do tipo exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa. Os participantes foram 40 profissionais de saúde de um hospital de referência,selecionados de modo não probabilístico e por conveniência. Os instrumentos adotados foram questionário sociodemográfico e laboral e entrevista semiestruturada. Os dados decorrentes do questionário sociodemográfico e laboral foram analisados através de estatística descritiva (frequência e porcentagem), já os dados decorrentes das entrevistas foram analisados através da análise de conteúdo do tipo categorial temática. No primeiro estudo, os dados evidenciaram quatro categorias temáticas e onze subcategorias. Dentre as 116 unidades de conteúdo, 50,8% corresponderam à categoria Representações sobre viver com Aids na Infância. As representações sociais versaram sobre a vivência do HIV/Aids na infância associada à sintomas e tratamento, à vulnerabilidade social, bem como sobre as limitações dos serviços de saúde para atender este grupo etário e as pessoas vivendo com HIV/Aids. No segundo estudo, foi evidenciado quatro categorias temáticas, as quais abarcaram doze subcategorias. Dentre as 109 unidades de conteúdo, 40,2% correspondem a categoria caracterização da atuação profissional. As demais categorias versaram sobre os sentimentos, as dificuldades na atuação e o compartilhamento de cuidado com a Atenção Básica. As dificuldades das crianças vivendo com HIV/Aids e seus familiares não se restringem aos aspectos fisiológicos associados à doença e ao tratamento. Mas abarca desafios em termos de enfrentamento de preconceitos, incluindo o dos profissionais de saúde. Ademais, a atuação profissional junto às crianças extrapola a dimensão técnica dos cuidados clínicos ou do modo como os serviços estão dispostos. Mas querer a consideração de aspectos sociais, econômicos e de políticas públicas, necessários à superação das iniquidades em saúde.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }