@MASTERSTHESIS{ 2019:84529487, title = {Correlação entre medo odontológico, cárie dentária e hipomineralização molar-incisivo em escolares de 8 a 10 anos de idade}, year = {2019}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4144", abstract = "Os estudos envolvendo a avaliação do medo odontológico tornaram-se, cada vez mais, relevantes à medida que suas consequências passaram a ser melhor compreendidas pela comunidade científica. Em face do exposto, o presente estudo transversal objetivou correlacionar o medo odontológico com a cárie dentária e com a HMI, em escolares de 8 a 10 anos de idade, na cidade de Campina Grande/PB. A amostra probabilística, por conglomerados, foi composta por 466 estudantes de ambos os sexos, das escolas públicas municipais urbanas de ensino fundamental. As crianças foram avaliadas para mensuração do medo odontológico, por meio da versão brasileira validada do Children’s Fear Survey Schedule-Dental Subscale (CFSS-DS), para o diagnóstico da experiência de cárie dentária, sendo os dados obtidos por três examinadores calibrados, foi utilizado o índice International Caries Detection & Assessment System (ICDAS II), obtendo-se Kappa inter de 0,80 a 0,90 e intraexaminadores de 0,71 a 0,75, e de HMI, por um índice previamente validado, com Kappa inter de 0,61 a 0,72 e intraexaminadores de 0,67 a 0,83. Foi realizada a análise descritiva dos dados, e uso dos testes Qui-Quadrado, U Mann-Whitney e correlação de Spearman. A Regressão de Poisson, com variância robusta, foi utilizada para a análise multivariada, com seus respectivos intervalos de confiança (IC 95%), e as variáveis com p<0,20 foram incluídas no modelo de regressão; o nível de significância adotado foi de 5%. A prevalência de medo odontológico foi de 22,1%. Na análise bivariada, o medo odontológico mostrou associação com a renda familiar mensal (p = 0,044) e com a cárie dentária (p = 0,021), enquanto, na análise bruta, o medo odontológico foi associado à renda familiar mensal (RP=0,651; IC95%:0,434-0,976) e à cárie dentária (RP=2,462; IC95%:1,051-5,766), e, na ajustada, apenas associado à renda familiar mensal (RP=0,656; IC95%:0,438-0,982). Foram encontradas diferenças significativas entre os sexos nos itens “Uma pessoa que você não conhece encostar em você” (p =0,020), “Alguém ficar olhando para você” (p=0,039) e “Alguém colocar instrumentos na sua boca” (p=0,017), entre as crianças com e sem cárie dentária nos itens “Dentistas” (p=0,041) e “Uma pessoa que você não conhece encostar em você” (p =0,039) e entre as crianças com e sem HMI no item “Anestesia” (p = 0,003). Correlações positivas fracas foram encontradas entre o escore total do CFSS-DS e o número de dentes com cárie dentária (r = 0,130; p <0,01) e entre o escore total do CFSS-DS e o número de dentes com cárie em estágio moderado/avançado (r = 0,135; p <0,01). Em relação aos itens do questionário CFSS-DS e o número de dentes com HMI grave, foram observadas correlações negativas justas (r = -0,263; p <0,05, r = -0,293; p <0,05) para “Alguém colocar instrumentos na sua boca” e “Ter que ir para o hospital” respectivamente. Conclui-se que a prevalência de medo odontológico foi elevada nas crianças, e aquelas com medo odontológico apresentaram correlação com a cárie dentária e com a sua forma mais severa, porém não demonstraram correlação com a presença de Hipomineralização Molar-Incisivo nem com o grau mais grave deste agravo.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }