@PHDTHESIS{ 2018:1928959853, title = {Aleitamento materno e qualidade de vida de mães de crianças com a Síndrome Congênita da Zika}, year = {2018}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4032", abstract = "Introdução: A síndrome congênita da zika engloba um conjunto de manifestações clínicas e neurológicas, que exibe níveis de severidade variados, afetando o desenvolvimento geral da criança. Algumas das alterações envolvem o tamanho reduzido do diâmetro da cabeça, modificações no tônus muscular da região oral e falta de coordenação entre sucção, deglutição e respiração, que pode ocasionar reflexos diretos nos hábitos alimentares, sobretudo na amamentação. Uma condição de tamanha magnitude e severidade pode acarretar efeitos adversos sobre o bem-estar e a qualidade de vida dos familiares. Objetivo: desse estudo foi descrever a ocorrência de lactância materna exclusiva e avaliar a qualidade de vida de mães de crianças com a síndrome congênita da zika. Metodologia: Realizou-se um estudo transversal, com técnica de observação direta intensiva, por meio de uma entrevista estruturada, no município de Campina Grande/Paraíba. O recrutamento dos participantes da pesquisa aconteceu em dois centros de referência que assistem essa população. Para avaliação do padrão de aleitamento materno utilizou-se um formulário, ao passo que para investigação da qualidade de vida empregou-se o WHOQOL-bref. Os dados foram inseridos em um banco de dados no IBM SPSS Software, versão 21 e por meio da estatística descritiva e inferencial as informações foram analisadas. Frequências absolutas e percentuais foram calculadas para as variáveis categóricas, enquanto que medidas de tendência central foram estimadas para as variáveis quantitativas. Os testes do Qui-quadrado e Exato de Fisher foram empregados para investigar possíveis associações entre a ocorrência de ―desmame precoce‖ e as variáveis ―uso de mamadeira‖ e ―uso de chupeta‖. As associações entre as características maternas e da criança com o desfecho qualidade de vida também foram avaliadas. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Cerca de 90,0% das crianças foi amamentada, mas a lactância materna exclusiva, nos seis primeiros meses de vida, ocorreu em uma pequena parcela da amostra (36,6%). O desmame precoce esteve associado ao uso da mamadeira (p=0,005) e à sucção de chupeta (p=0,003). No que se refere à qualidade de vida das mães, o domínio ―Físico‖ revelou o maior escore (65,98 ± 17,62) enquanto o domínio ―Ambiente‖ apresentou a menor pontuação (48,55 ± 14,75). A qualidade de vida para o domínio físico esteve associada à escolaridade materna (p=0,033) e ao sexo da criança (p=0,041), enquanto o domínio psicológico se mostrou associado à renda familiar (p=0,032) e à dificuldade de sucção da criança (p=0,043). Conclusões: Apesar de a prática da amamentação ao nascimento constituir-se em uma conduta adotada pelas mães, a frequência da amamentação exclusiva foi baixa. Características socioeconômicas e comorbidades exibidas pelas crianças estiveram associadas à qualidade de vida das mães. Torna-se imperativa a formulação de estratégias direcionadas à melhoria da qualidade de vida dessa população.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }