@PHDTHESIS{ 2019:972660463, title = {As filhas do pai de Maria Angu: um estudo sobre a dramaturgia-musical em quatro operetas de Arthur Azevedo – adaptações paródicas e forma nacional nos Oitocentos}, year = {2019}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3780", abstract = "Esta tese tem como objetivo analisar quatro operetas de Arthur Azevedo: duas adaptações paródicas de operetas francesas - A filha de Maria Angu e Abel, Helena, e duas criações originais, enquanto aclimatações da forma francesa (que vai se tornando nacional) à matéria brasileira – A Princesa dos Cajueiros e O Barão de Pituaçu, com o intuito de entender de que maneira tal gênero dramático-musical contribuiu para o projeto de nacionalização do teatro brasileiro, embora o seu papel, neste âmbito, fique à margem, na historiografia do teatro ou em manuais de literatura, em razão do preconceito da elite intelectual e do cânone às formas do teatro ligeiro. Além da análise textual, para entendermos os processos de produção de cada uma das peças, inventariamos registros da imprensa disponibilizados pela Hemeroteca Digital que continham informações sobre: cenários sociopolítico e cultural, críticas, recepção de público, condições de produção, empresários, companhias teatrais, trabalho de atores, editoração de libretos e partituras e o posicionamento do dramaturgo frente à recepção de suas obras, às críticas e ao próprio mercado de entretenimento teatral do Rio de Janeiro. Nas duas esferas de produção, seja a de adaptação paródica, seja a de nacionalização da forma, em trabalho conjunto com compositores como Sá Noronha e Adolpho Lindner, refletimos sobre o modo como o comediógrafo aclimatou as operetas adaptadas, reelaborando-as através da aproximação de temas e da matéria local, no que se refere aos personagens e aos enredos, sobremaneira marcados pela cor local e por elementos do pitoresco oitocentista ao gosto da comédia de costumes, e como as suas operetas, tomadas como originais, plenamente nacionalizadas em libretos e partituras, seguiram a linha de continuidade da comédia de costumes iniciada por Martins Pena, a quem recorremos para o entendimento de elementos cômicos estruturais e da maneira como o teatro do século XIX se preocupou com a representação da matéria coetânea como mote para a crítica social e para o riso.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI}, note = {Centro de Educação - CEDUC} }