@MASTERSTHESIS{ 2016:36088235, title = {Avaliação do potencial funcional de bebida láctea de soro em pó de queijo de cabra}, year = {2016}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2903", abstract = "O soro caprino é considerado um subproduto da produção queijeira e muitas vezes descartado sem nenhum tratamento como efluente, tornando-se uma fonte de poluição. Como alternativa, a utilização de soro de queijo para a produção de bebidas lácteas tem sido uma opção muito atraente, notadamente devido ao seu valor nutricional. Culturas probióticas são constituídas de microrganismos que conferem benefícios à saúde do hospedeiro, podendo ser utilizadas em bebidas fermentadas. Muitas proteínas dos alimentos contêm peptídeos fisiologicamente ativos, chamados de peptídeos bioativos As proteínas do leite são consideradas uma das principais fontes de peptídeos com potencial de inibição da atividade da enzima conversora de angiotensina (ACE). Este trabalho teve por objetivo elaborar bebidas lácteas fermentadas produzidas a partir do soro de queijo de cabra em pó considerando a adição de um microrganismo probiótico e sua viabilidade no produto e avaliar as propriedades bromatológicas, microbiológicas e físico-químicas ao longo do armazenamento, e a capacidade inibitória sobre a ACE. O processo de fermentação foi realizado para as bebidas lácteas controle (BLC), adicionada de Streptococcus thermophilus TA 40 e probiótica (BLP), adicionada de Streptococcus thermophilus TA 40 e Lactobacillus casei BGP 93. Foram avaliados os valores de composição do soro em pó e das bebidas lácteas finais, pH, acidez titulável, viabilidade dos microrganismos no soro reconstituído após a adição das culturas, antes da fermentação (T0), depois da fermentação (TF), após 1, 7, 14 e 21 dias de armazenamento a 4 °C (D1, D7, D14 e D21, respectivamente). A textura instrumental para ambas as bebidas foi analisada durante o período de armazenamento. A análise sensorial realizada nos tempos D7, D14 e D21. A quantificação de proteínas foi efetuada no soro reconstituído (SR) e nas bebidas nos tempos D1, D7, D14 e D21. As análises de grau de proteólise pelo método o-ftaldialdeído (OPA) e eletroforese em gel de poliacrilamida-dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE) foram realizadas para avaliar a degradação proteica nas amostras ao longo do processamento e armazenamento. A atividade inibidora sobre a ACE foi avaliada a fim de se obter a potencial atividade bioativa do produto. Os valores de pH durante a fermentação (T0 e TF) e o armazenamento diminuíram de 5,71 para 4,92 e de 5,72 para 4,97, para BLC e BLP, respectivamente. A acidez para os dois tratamentos aumentou significativamente (p<0,05) entre T0 e TF, mas não diferiu significativamente nem entre os períodos de armazenamento (D1 a D21), nem e os tratamentos (p>0,05). A viabilidade de S. thermophillus esteve em conformidade com o exigido pela legislação para bactérias láticas viáveis em bebidas lácteas fermentadas, apresentando populações superiores a 10 UFC/ml, no produto final, durante todo o período de armazenamento. A viabilidade de L. casei, no tratamento probiótico, foi condizente com o valor recomendado pela literatura (acima de 10 – 10 UFC/ml) para produtos com benefícios probióticos. Os produtos finais estiveram em conformidade com a legislação para contaminantes, apresentando resultados menores que 3 número mais provável (NMP) /ml até 100 NMP/ml, para coliformes a 30/35 °C e a 45 °C. Os parâmetros de textura não diferiram significativamente (p>0,05) quanto aos tratamentos e ao período de armazenamento. A presença do microrganismo probiótico não resultou em diferença significativa entre os tratamentos na avaliação sensorial. O teor proteico do SR foi significativamente maior (p<0,05) que o verificado nas bebidas lácteas dos dois tratamentos, em todos os períodos de amostragem, as quais apresentam valores de 2,2 g/100 g na BLP e de 2,1-2,17 g/100 g na BLP. Ambas as bebidas apresentaram durante todo o armazenamento teores proteicos maiores que o mínimo de 1,0 g/100 g exigido pela legislação para bebidas lácteas com adições. O grau de proteólise, embora não tenha diferido entre os tratamentos e o tempo de amostragem (p>0,05), apresentou uma tendência de aumento ao longo do período de armazenamento, assim como tendência de maior proteólise no tratamento probiótico, sugerindo que a adição de L. casei promoveu maior liberação de peptídeos, pois também foram encontradas bandas eletroforéticas inferiores a 6 kDa com faixas de tamanhos maiores para BLP em relação à BLC. Para o ensaio com a ACE, tanto BLP quanto BLC foram capazes de inibir a enzima em estudo, com valores superiores para BLP, sendo que para esta bebida no D1 os valores foram próximos ao encontrado para o captopril (medicamento de referência para o tratamento da hipertensão).", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }