@MASTERSTHESIS{ 2014:16240061, title = {A interface literatura e geometria: problematizando as matizes sexuais em Állex Leilla}, year = {2014}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2600", abstract = "O objetivo da pesquisa foi problematizar a noção de ser/estar homem e mulher, bem como utilizar os objetos geométricos para discutir as relações afetivas e sexuais vivenciadas pelos personagens de três obras literárias da autora baiana Állex Leilla: Henrique (2001), O sol que a chuva apagou (2009) e Primavera nos ossos (2010). As questões discutidas passam pela problematização das definições sobre o que é ser homem e mulher; bem como de hetero e homossexualidade, enquanto imposições criadas a fim de enquadrar os sujeitos. Para tal estudo, apropriamo-nos do conceito de “entre-lugar”, discutido por Santiago ([1978] 2000), apresentando um novo significado e outra grafia, “entrelugar”, propondo uma maneira de (re)pensar as personagens/sujeitos apresentados nas obras analisadas e as relações que estes estabelecem. Ainda conceitualmente, colocamos em debate as relações que comumente são chamadas de “triângulos amorosos” e utilizamos as teorias matemáticas para encontrar outro objeto geométrico que possa ser visto como um “desenho” representativo dos envolvimentos afetivos e sexuais. Dessa forma, a pesquisa tomou os conceitos da Geometria Euclidiana, no que se refere aos objetos geométricos, como metáfora para dizer das relações afetivo-sexuais com o outro e/ou com os outros. Ao fim da pesquisa, percebe-se que, nas obras analisadas, as personagens não se enquadram nos moldes binários, social e culturalmente difundidos do que é ser homem e/ou mulher e, por isso, podem ser e/ou estar homem e mulher em um espaço de entrelugar. Diante das performances das personagens analisadas, as definições para as categorias acima mencionadas não são satisfatórias. Para além disso, nota-se que as relações vivenciadas podem ser metaforicamente representadas pela figura do espiral, numa perspectiva tridimensional, tendo em vista que este objeto geométrico configura-se uma revolução que tem como ponto de partida um ponto fixo, mas está em constante construção, apresentando, assim, possibilidades ilimitadas para as relações entre os sujeitos – independente de quem seja o objeto de desejo afetivo e/ou sexual.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI}, note = {Centro de Educação - CEDUC} }