@MASTERSTHESIS{ 2014:53669321, title = {Tradição e desenvolvimento: a chegada da cidade à vila}, year = {2014}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2113", abstract = "Nosso objetivo é dissertar sobre os limites do desenvolvimento em uma área fragmentada para vários usos, mas rotulada como tradicional. Essa área, nosso objeto de estudo, é a Vila de Ponta Negra localizada no Bairro de Ponta Negra, Natal RN. A Vila, a parte mais pobre do bairro, é também a maior em contrastes sócio-espaciais. A partir da década de 1970 o local deixou de ser o entorno urbano de Natal, passa a ser parte do projeto de expansão da cidade para o sul. Com o projeto para o desenvolvimento do turismo no Rio Grande do Norte, implantado pelo PRODETUR (1993), a Vila passa a ter sua urbanização direcionada pela turistificação . Um dos principais usos da expansão imobiliária foi mediante a despossessão das terras que antes eram comunais. O novo uso da terra modifica a estrutura do sistema produtivo local e, consequentemente, a organização social da Vila. Essa organização social, considerada como tradicional, passa a compor um cenário turístico ideal . O problema começa quando a tradição se apresenta como souvenir turístico, e não como sistema produtivo. A tradição tornada objeto, e não como modo de vida, modela o espaço da Vila, e essa modelação deixa evidente as conseqüências socioespaciais promovidas pelo tipo de urbanização turística no local. Grande parte do discurso local, da sociedade civil e da academia corroboram para fomentar a ideia de tradição como objeto de preservação , construindo um discurso que não se coaduna com a realidade do local. Pensam e descrevem a tradição como categoria temporal (antes e depois), deixando de lado a análise de que a própria ideia da tradição é usada como estratégia (moderna) de criação artificial do espaço tradicional . Para essa finalidade, os objetivos específicos seguem a relação entre desenvolvimento, tradição e subdesenvolvimento para compor uma crítica a ideia de tradição como modo de vida oposto ao moderno. Assim, iremos associar modo de vida tradicional como modernidade periférica; identificar por traz do discurso da tradição da Vila a formação da sua periferia; e descrever nosso objeto de pesquisa como um caso histórico do desenvolvimento do sistema capitalista moderno. Assim, nosso problema central é pensar os limites do desenvolvimento em áreas ideologicamente conceituadas de uma maneira, mas que em seu cotidiano aparece sobre outra realidade.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Mestrado em Desenvolvimento Regional - MDR}, note = {Desenvolvimento Regional} }