@MASTERSTHESIS{ 2014:810056087, title = {Cárie dentária e desordens orais: limitações funcionais e impactos na qualidade de vida de pré-escolares}, year = {2014}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2047", abstract = "OBJETIVO: Determinar o impacto da cárie dentária e das desordens orais na qualidade de vida e nas limitações funcionais em pré-escolares de três a cinco anos de Campina Grande-PB. MÉTODO: Um estudo transversal foi realizado com 843 pré-escolares matriculados em instituições públicas e particulares de Campina Grande-PB, Brasil. Um estudo piloto foi realizado previamente com 40 pré-escolares, para averiguar a metodologia utilizada. Os pais/cuidadores responderam a um questionário sobre informações sóciodemográfica, saúde geral e saúde bucal de seus filhos. A versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale (ECOHIS) foi aplicada para determinar o impacto da cárie e das desordens orais na qualidade de vida relacionada a saúde bucal (QVRSB) dos pré-escolares e de seus pais/responsáveis. Os exames clínicos nas crianças foram realizados por três cirurgiões-dentistas previamente calibrados (K:0,85-0,90). Foram utilizados como critérios de diagnóstico, o International Dental Caries Detection and Assessment System (ICDAS-II), o critério de diagnóstico de traumatismo dentário proposto por Andreasen et al. (2007) e o critério para diagnóstico de maloclusão proposto por Foster e Hamilton (1969). Para determinar as associações entre as variáveis dependentes e independentes foram realizadas analises descritivas e regressão hierárquica de Poisson. O nível de significância utilizado foi de 5%. O modelo multivariado foi realizado em três níveis: 1) Dados sóciodemográficos, 2) Percepção de saúde (geral e bucal) e 3) cárie dentária e desordens orais. RESULTADOS: A prevalência de cárie dentária foi de 66.3%, de traumatismo dental foi 33.9% e de maloclusão foi 63.2%. A prevalência de dor de dente foi 9,4%. Percepção ruim de saúde bucal da criança pelos pais/cuidadores (RP: 1,406, IC 95%:1,054-1,876) e dor de dente(PR: 5,640, IC 95%: 3,350-9,493) permaneceram no modelo final para o impacto na criança. Também permaneceram no modelo final para o impacto na família percepção ruim de saúde bucal da criança pelos pais/cuidadores (RP = 3,025, IC 95%: 1,832-4,993) e dor de dente (PR: 5,640 IC 95%: 3,350-9,493). A prevalência de impacto nas limitações funcionais foi de 24.7% na função comer/beber e 8.0% na função falar. A dor de dente foi estatisticamente associada com o impacto na função beber/comer (RP=5.381, IC=95%: 3.209-9.022). Alta gravidade de cárie dentária foi estatisticamente associada com o impacto na função falar (RP= 14.915, IC=95%:1.980-112.327). CONCLUSÃO: A percepção ruim dos pais/cuidadores da saúde bucal de seus filhos e histórico de dor de dente foram indicadores de um impacto na qualidade de vida de pré-escolares e suas famílias. Cárie dentária, traumatismo e má oclusão não tiveram associação com as limitações funcionais beber/comer. Entretanto, a dor de dente foi associado dificuldade de beber/ comer e a gravidade de cárie dentária foram associado à dificuldade de falar.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Mestrado em Odontologia}, note = {Epidemiologia e Promoção de Saúde} }