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Tipo do documento: Dissertação
Título: Estudo de precisão diagnóstica da graduação ultrassonográfica da esteatose hepática através da análise de concordância com a densidade tomográfica do fígado
Autor: Wanderley, Maisa Carneiro
Primeiro orientador: Brito, Nadja Maria da Silva Oliveira
Primeiro membro da banca: Soares, Renata de Souza Coelho
Segundo membro da banca: Catão, Carmem Dolores de Sá
Resumo: A esteatose hepática (EH) corresponde à fase inicial das alterações da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica, quando há depósito de triglicerídeos nos hepatócitos, podendo ser diagnosticada através dos exames de imagem. A ultrassonografia (US) é o método mais utilizado para rastreio da EH, além de detectar a doença, também costuma categorizá-la em três graus (leve, moderado e acentuado), sendo que esta classificação de gravidade utiliza parâmetros qualitativos, baseados no aumento da ecogenicidade hepática. A aparente fragilidade desses critérios subjetivos de análise é perceptível aos ultrassonografistas na prática diária, bem como está descrita na literatura, que relata ampla variabilidade na avaliação intra e inter-observador. O objetivo do presente estudo foi analisar a precisão da US em graduar a EH. Para tanto, comparou-se a graduação ultrassonográfica da doença com imagens tomográficas do fígado, através de parâmetros quantitativos de mensuração da densidade, em pacientes submetidos a ambos os exames dentro do intervalo de 3 meses. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os valores de densidade tomográfica, de acordo com a classificação baseada na US, entretanto a mediana de densidade não variou de modo significativo ao comparar os casos de EH moderada e acentuada (p = 0,718), havendo ampla sobreposição na distribuição dos valores de densidade entre esses dois graus. Apesar dessa classificação por US ainda ser amplamente utilizada, provavelmente entrará na fase de obsolescência e abandono, em breve, seguindo o ciclo de vida habitual das tecnologias em saúde. Já que outros métodos de imagem, notadamente Ressonância Magnética, elastografia e US quantitativa, sobrepõem-se à classificação ultrassonográfica da doença e configuram potenciais tecnologias substitutivas de maior precisão. Ao analisar essa classificação por US como um “produto” em saúde, pode-se dizer que a mesma apresenta baixa efetividade e eficiência. E seu uso pode ocasionar erros de utilização do tipo engano, uma vez que utiliza um parâmetro impreciso para graduação da doença, uma regra ruim. Esse estudo sugere que enquanto a classificação permanecer em uso, os médicos sejam encorajados a enquadrar a EH não apenas nos graus isolados, mas também utilizem termos que expressem os casos duvidosos, com aparência limítrofe, que seriam leve/moderada ou moderada/acentuada.
Abstract: Hepatic steatosis (HE) corresponds to the initial phase of Non-Alcoholic Fatty Liver Disease, characterized by deposition of triglycerides in hepatocytes, that is diagnosed by imaging tests. Ultrasonography (US) represents the mainly diagnostic method, it detects the disease and categorizes into three grades (mild, moderate and severe), by the use of qualitative parameters related to increased hepatic echogenicity, a subjective visual assessment of fatty liver. The reliability of this evaluation is frequently questioned among radiologists, as well as described in the literature, which reports intra-observer and inter-observer variability. The objective of the present study was to analyze the precision of US in grading HE, through the exams from patients who had undergone abdominal sonography and computed tomography within a three-month interval between them, which allows the comparison between US grading and liver tomographic density. The level of statistically significant difference was p < 0,01 for density tomographic values in each ultrasound grade, but the median value did not vary significantly when comparing cases of moderate and severe HE (p = 0.718), with a wide overlap in the distribution of density values between these two degrees. Although the US classification is still widely used, it can probably enter the phase of obsolescence and abandonment in the next years, following the technologies life cycle. Magnetic Resonance, elastography and quantitative ultrasound are the most potential technologies to replace conventional US. By considering the fatty liver US classification as a medical device, it shows low levels of effectiveness and efficiency. And it can be related to misleading errors by using a fragile parameter, a bad rule. This study suggests that while this classification remains in daily medical practice, physicians should be encouraged to classify HE not only into the three isolated grades, but also using terms that express doubtful cases, those with borderline appearance, which would be mild/moderate or moderate/severe.
Palavras-chave: Ultrassonografia
Tomografia computadorizada
Imagem tridimensional
Diagnóstico por imagem
Saúde hepática
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Estadual da Paraíba
Sigla da instituição: UEPB
Departamento: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Programa: Programa de Pós-Graduação Profissional em Ciência e Tecnologia em Saúde - PPGCTS
Citação: WANDERLEY, Maisa Carneiro. Estudo de precisão diagnóstica da graduação ultrassonográfica da esteatose hepática através da análise de concordância com a densidade tomográfica do fígado. 2023. 64 p. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Profissional em Ciência e Tecnologia em Saúde - PPGCTS) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2022.
Tipo de acesso: Acesso Embargado
URI: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4511
Data de defesa: 14-Dez-2022
Aparece nas coleções:PPGCTS - Dissertações

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