@MASTERSTHESIS{ 2024:191412338, title = {Economia ecológica de sistemas de base agroecológica no semiárido brasileiro}, year = {2024}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4881", abstract = "A agricultura familiar desempenha um papel imprescindível na sociedade atual, movimentando importantes redes alimentares, como no nordeste brasileiro, porém urge a necessidade de promover uma agricultura menos danosa ao ambiente, ao mesmo tempo em que seja rentável aos produtores. Neste contexto este trabalho tem por objetivo entender os processos fundamentais que regulam os fluxos de produção e suas relações entre indicadores ecológicos, econômicos e sociais de sistemas de base agroecológica no semiárido brasileiro. Para isso realizamos um estudo no âmbito da região semiárida do Brasil. O trabalho foi desenvolvido dentro da esfera do Projeto de Pesquisa Participativo intitulado “Mapeamento de Sistemas Agrícolas Resilientes a Mudanças Climáticas e Desertificação”, produto de uma parceria entre o Instituto Nacional do Seminário (INSA) e o Movimento de Pequenos Agricultores (MPA). Foram analisados dados e informações de 61 sistemas de produção de base agroecológica, localizados em 44 municípios de sete estados inseridos na região semiárida brasileira, utilizando o método LUME. Os dados coletados foram Índice de Agroecologização, Rentabilidade Monetária, Biodiversidade cultivada, Autonomia, Responsividade, Integração Social, Equidade de gênero e Protagonismo da Juventude. Em seguida, os dados foram tratados estatisticamente por meio de análises multivariadas. Inicialmente, foi realizada análise de agrupamento para delimitação de grupos, baseado no Índice de Agroecologização e Rentabilidade Monetária. Em seguida, foi testada a diferença estatística entre os grupos formados, quanto ao conjunto de indicadores econômicos, ecológicos e sistêmicos. Finalmente, para compreender como os dados coletados se comportavam em uma dimensão multivariada, realizamos uma Análise de Componentes Principais. Como principais resultados, verificamos que, do universo de 61 sistemas analisados, 10% (Grupo 1) apresentaram alta reciprocidade ecológica (Índice de Agroecologização) e eficiência (Rentabilidade Monetária), já 28% (Grupo 2) apresentaram baixa reciprocidade ecológica e eficiência, e por fim, 63% (Grupo 3) apresentaram reciprocidade ecológica média e baixa eficiência. Por fim, dentro do espaço multivariado observamos que o Índice de Agroecologização, a Rentabilidade Monetária e a Autonomia são caracteres que contribuem bastante para a variação dos dados. Inferimos então que, a adoção de práticas agroecológicas, principalmente na reutilização de recursos produzidos dentro do sistema é de suma importância para incrementar na autonomia e rentabilidade de sistemas de base agroecológica no semiárido brasileiro.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }