@MASTERSTHESIS{ 2023:1070774216, title = {Influência do medo do câncer de mama na realização do exame mamográfico.}, year = {2023}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4897", abstract = "Introdução: O Câncer de Mama (CM) representa um agravo de relevância mundial, sendo o câncer mais frequente na população feminina brasileira, excetuando-se o câncer de pele não melanoma e contribuindo atualmente com 29,7 % de todas as neoplasias entre as mulheres. Já está bem descrita na literatura a influência dos fatores socioeconômicos na realização do Exame Mamográfico (EM), entretanto fatores psicológicos, como o medo e crenças em saúde também dificultam o rastreamento, porém ainda não foram exaustivamdente estudados. Objetivo: Analisar a influência do medo do CM e das crenças de saúde na decisão de realizar ou não o EM .Metodologia: estudo transversal e analítico realizado em duas unidades de saúde na cidade de Campina Grande-PB. A população analisada envolveu as mulheres que procuraram as referidas unidades de saúde entre outubro e dezembro de 2021 e a amostra avaliada foi de 180 mulheres das quais, 110 usaram os serviços de um Centro de Saúde e 70 de uma Unidade Básica de Saúe. Para a coleta dos dados, utilizou-se um questionário estruturado adaptado desenvolvido em estudos anteriores e no qual foi incluído a escala Champion’s Health Believe Model. Inicialmente, os dados foram organizados em planilha eletrônica com o auxílio do software Microsoft Office Excel 2013 e, posteriormente, importados para o programa Statistics TM Software (SPSS®; IBM company; version 17, USA), no qual foram realizados o teste qui- quadrado (χ2), de Pearson e exato de Fisher para comparar variáveis categóricas e o teste T para comparar variáveis contínuas. Ademais, para quantificar as associações entre as variáveis incluindo o medo e a realização regular do EM foi aplicada a análise de regressão logística nominal. Resultados: A frequência de realização do EM foi diferente entre as faixas etárias, de modo que, das 41 (22,8%) mulheres que não realizaram EM regularmente, 27 (50,0%), nove (13,4%) e cinco (8,5%) tinham idade de 40 a 49 anos, 50 a 59 anos e ≥60 anos, respectivamente. O baixo nível de escolaridade e a baixa renda foram características de 111 (61,7%) e 117 (65,0%) mulheres, respectivamente. Entre as participantes, 103 (57,2%) não praticavam nenhuma atividade física 150 (83,3%) informaram que nunca beberam e 162 (90,0%) não fumaram. Alta frequência ao serviço de saúde foi associada a uma maior chance de recomendação de EM. A realização regular de EM foi positivamente associado ao emprego, aposentadoria, origem europeia, alta frequência aos serviços de saúde e uso de serviços ginecológicos. Em relação à classificação do medo, a maioria relatou nãoter medo de realizar o EM, no entanto o medo da mamografia diminuiu a chance de realização anual desse exame. Os dados de medo de CM e a escala Champion’s Health Believe Model não foram associados de forma heterogênea com o desempenho da EM. Conclusão: Os dados mostraram que o medo do EM pode influenciar na realização desse exame e que o tipo de serviço de saúde utilizado é um fator muito importante nessa tomada de decisão, demonstrando a importância da Estratégia Saúde da Família na implementação dos princípios e diretrizes do SUS.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS} }