@MASTERSTHESIS{ 2023:1593892124, title = {Das memórias ancestrais à resistência feminina: a construção da identidade das mulheres quilombolas dos Rufinos-PB}, year = {2023}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4613", abstract = "Nas comunidades quilombolas, a presença e atuação feminina tem sido fundamental no desenvolvimento de ações sociais no território e na busca por políticas públicas para o povo negro de quilombo. A mulher da comunidade quilombola os Rufinos-PB exemplifica esta figura feminina, desde a adolescência até a vida adulta, pois estão presentes em todos os espaços da comunidade, demonstrando a força e a resistência de sua representação. O objetivo deste estudo é compreender a trajetória de vida das mulheres da comunidade quilombola dos Rufinos em Pombal-PB, bem como os desafios que perpassam a construção de suas identidades. Para fundamentar teoricamente as nossas considerações sobre a temática analisada, utilizamos Stuart Hall (2008), para discutir identidade, Arruti (1997), nos estudos sobre a questão quilombola, Gonzales (2020), para as concepções sobre mulher negra, Carneiro (2003), com o pensamento feminista negro e Santos (2019), na construção do ser mulher negra e quilombola. Como proposta metodológica, este estudo configurou-se como uma pesquisa qualitativa com uma abordagem ancorada na história oral de vida, a partir de narrativas de mulheres negras quilombolas. Utilizamos entrevistas semiestruturadas de história de vida como fonte histórica importante para dar sustentabilidade ao estudo. Além destas fontes, nos embasamos nos documentos da própria comunidade, tais como: atas de reuniões, certificado de reconhecimento, lista de sócios registrados em associação, além dos documentos de fundação da própria associação comunitária. O lócus da pesquisa foi a própria comunidade quilombola dos Rufinos, localizada no sertão da Paraíba, na zona rural da cidade de Pombal. A identidade das mulheres quilombolas dos Rufinos perpassa intrinsecamente à sua relação com a comunidade, desde a infância, suas percepções de mundo vão sendo moldadas a partir desse território e de suas transformações. O ser mulher negra e quilombola como um símbolo de força e resistência tecem as linhas de suas experiências de vida dentro desse panorama, em que a luta pela sobrevivência de seu povo se solidifica primordialmente pela atuação feminina.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Serviço Social - PPGSS}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }