@MASTERSTHESIS{ 2023:768784717, title = {Práticas de territorialização no cuidado à pessoa com sobrepeso ou obesidade na atenção primária à saúde: Uma análise do estado da Paraíba}, year = {2023}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4595", abstract = "Introdução: a obesidade configura-se como uma doença crônica não transmissível, de caráter multifatorial, além de fator de risco predisponente para outras doenças. Em razão de seu crescimento exacerbado, faz-se necessário um cuidado integral à saúde da população. Nesse contexto, a atenção primária à saúde deve promover ações de cuidado, promoção da saúde e prevenção da obesidade, utilizando-se das práticas de territorialização para auxiliar o conhecimento da população, atuando na promoção e execução de ações diretas a esta. Objetivo: caracterizar o processo de territorialização no cuidado à pessoa com sobrepeso ou obesidade na Atenção Primária a Saúde (APS) do estado da Paraíba. Métodos: estudo transversal vinculado a um estudo de base populacional, realizado com 487 profissionais atuantes em unidades básicas de saúde do estado da Paraíba. A coleta de dados se deu por meio da aplicação de um questionário on line semiestruturado, elaborado pelo Ministério da Saúde em parceria com coordenadores nacionais do projeto. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, onde foram avaliadas a frequência absoluta e relativa dos indicadores, através do software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 22.0. Foram analisadas variáveis relativas aos respondentes (demográficas e profissionais), relativas às unidades básicas de saúde e à análise do território. Resultados: os respondentes, em sua maioria, eram mulheres (90,6%), enfermeiras (65,5%), atuantes nas Unidades de Saúde da Família há menos de 10 anos (57,8%). Poucos afirmaram avaliar os dados da Vigilância Alimentar e Nutricional com a equipe (32,0%), enquanto a maioria afirmou realizar análises diagnósticas do território, obtendo dados através de visitas domiciliares (59,2%). A construção dos mapas territoriais dava-se prioritariamente através da existência de programas de proteção social (88,5%) e as prioridades encontradas nos mapas foram famílias com portadores de doenças crônicas não transmissíveis (56,1%). A maior parte dos entrevistados afirmou selecionar e priorizar problemas nutricionais (70%), sendo a discussão com a equipe interna da UBS a medida mais adotada para essa seleção (69,2%); e através de acompanhamentos da população foram identificadas outras demandas de atenção nutricional (32,2%). Conclusão: embora haja o uso dos mapas de território, mesmo que de maneira limitada, a pessoa com sobrepeso ou obesidade ainda não está incluída de forma satisfatória nas práticas de territorialização. As análises dos dados da vigilância alimentar e nutricional ainda são precárias, criando assim obstáculos para que seja ofertada uma assistência integral a essa população. É necessária uma maior interação entre os diversos pontos da atenção primária a saúde, no tocante às ações de vigilância alimentar e nutricional no território. Novos estudos que interliguem a temática da territorialização e a obesidade são necessários, a fim de fundamentar a integralidade do cuidado à essa população, bem como, um novo olhar sobre essa temática fora do contexto da pandemia do COVID-19, quando os referidos dados foram obtidos.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }