@MASTERSTHESIS{ 15-0:1111019238, title = {Lesões bucomaxilofaciais em crianças e adolescentes vítimas de agressão física: Análise de um serviço de referência}, year = {15-0}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4413", abstract = "Objetivo: Esta pesquisa objetivou identificar a ocorrência de lesões bucomaxilofaciais em crianças e adolescentes vítimas de violência física atendidas em um hospital de referência no Nordeste do Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo documental, retrospectivo, com abordagem descritiva e analítica, no qual foram analisados 1088 prontuários referentes aos anos de 2016 e 2017, observando-se que destes, 112 (10,3%) envolviam crianças e adolescentes vítimas de agressão física. Para análise dos dados foram utilizadas técnicas de análise descritiva e inferencial, abrangendo as distribuições absolutas, percentuais e média. Para as análises bivariadas foram utilizados os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, adotando-se nível de significância de 5%. O programa estatístico utilizado foi o IBM SPSS® versão 25.0. Resultados: Dentre as vítimas em idade de 0 a 19 anos, o sexo masculino revelou maior prevalência (90,9%), sendo a faixa etária de 15 e 19 anos a mais acometida (80,4%) revelando associação estatisticamente significante entre o sexo e a idade (p=0,04). Com relação ao instrumento para perpetrar a violência, a arma de fogo foi a mais utilizada (68,1%). Quanto à localização das lesões, as regiões de crânio e face apresentaram respectivamente, 10,7% e 22,3% dos registros, com fraturas ósseas em 44,6% dos casos e as lesões em região única como as mais frequentes (59,8%). Dentre ossos faciais envolvidos, os nasais/paranasais (66,7%) e a mandíbula (18,5%) foram os mais atingidos. As lesões em tecido mole estiveram presentes em 64% das vítimas. Foi observada uma maior prevalência de lesões de face entre o sexo masculino (83,3%) e adolescente (96%), entretanto, sem diferença estatística (p=0,144). Dos atendimentos realizados pelo cirurgião bucomaxilofacial, 80% das vítimas foram atingidas por lesão de face. Considerando a lesão de face como variável dependente, a análise bivariada revelou associação estatisticamente significante entre o tipo de agressão (p<0,001) e presença de fratura óssea (p<0,001), não havendo diferença significante entre as variáveis internação em unidade de terapia intensiva, dias de internação e desfecho. Conclusão: Adolescentes do sexo masculino entre 15 e 19 anos são as principais vítimas de agressão física. As lesões na face tiveram alta prevalência, sendo os ossos nasais/paranasais e mandíbula os mais acometidos. A ocorrência de fratura óssea mostrou-se elevada na amostra analisada. O uso de arma de fogo mostrou-se expressivo entre adolescentes do sexo masculino e o cirurgião bucomaxilofacial foi o profissional responsável por maioria dos atendimentos dos casos de lesões na face, sendo a alta hospitalar o desfecho mais observado.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }