@MASTERSTHESIS{ 2019:416302569, title = {Prevalência de hipomineralização molar-incisivo associada a experiência de cárie dentária em escolares de 8 a 10 anos}, year = {2019}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4293", abstract = "Introdução: A Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) é um defeito qualitativo do esmalte dentário que atinge primeiros molares permanentes e pode envolver também os incisivos permanentes. Devido ao esmalte menos mineralizado, os dentes afetados estão mais propensos às fraturas pós-eruptivas, podendo apresentar cavidades atípicas, propiciando maior acúmulo de biofilme e aumento da susceptibilidade à cárie dentária. Objetivo: Identificar a prevalência da HMI em escolares de 8 a 10 anos e a sua associação com a cárie dentária. Metodologia: Estudo transversal com amostra composta por 471 crianças de 8 a 10 anos matriculadas nas escolas públicas municipais urbanas de Campina Grande, Paraíba. Na coleta de dados, utilizou-se um questionário sociodemográfico, respondido pelos pais ou responsáveis dos escolares, e foi realizado o diagnóstico da HMI e da cárie dentária por meio de exame físico intrabucal. Três examinadores foram previamente treinados. Um índice previamente validado foi utilizado para o diagnóstico da HMI e o índice Internacional Caries Detection & Assessment System (ICDAS II) para a cárie dentária. No questionário foram coletadas informações sociodemográficas sobre as crianças e seus pais ou responsáveis e acerca da saúde bucal dos escolares. Para a HMI dados sobre a prevalência, severidade, dentes e faces mais atingidos foram coletados e, com relação à carie dentária, foi identificada sua ocorrência e severidade. Os dados foram tabulados e analisados no programa SPSS versão 22.0 para Windows. Uma análise descritiva dos dados foi realizada (frequências absolutas e percentuais) e posteriormente, os testes Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher, Mann Whitney e Regressão de Poisson foram aplicados. A medida de associação foi demonstrada como Razão de Prevalência (RP) e intervalos de confiança (95%). Um valor de p<0,05 foi considerado significativo. Resultados: A prevalência de HMI foi de 9,8%, com 65,2% das lesões sendo consideradas leves. No total, 121 dentes índices afetados foram identificados, sendo 67,8% primeiros molares permanentes. O defeito de esmalte esteve presente principalmente nas faces oclusais (34,3%) dos primeiros molares e nas faces vestibulares dos incisivos (96,0%). A ocorrência de cárie dentária foi de 88,1%, com 92,6% das lesões sendo classificadas como moderadas/severas. No que se refere à saúde bucal do escolar, 43,3% e 43,0% relataram queixa de dor ou de sensibilidade, respectivamente, nos últimos 6 meses e 61,3% procuraram o cirurgião-dentista nos últimos 6 meses. Com relação ao status socioeconômico, 82,3% dos pais/responsáveis apresentavam renda familiar mensal de até um salário mínimo e 57,4% tinham até 8 anos completos de estudo. Foi observada associação entre a presença de cárie dentária e as variáveis visita ao cirurgião-dentista (p<0,02), escolaridade dos pais ou responsáveis (p<0,05) e presença de HMI (p<0,01) e entre a presença de HMI e a renda familiar (p<0,05). As crianças com HMI apresentaram mais faces de primeiros molares cariados (p<0,01). Conclusão: A prevalência da HMI foi moderada e a presença do defeito de esmalte apresentou associação com a cárie dentária. A maioria das crianças apresentaram apenas primeiros molares permanentes afetados sem envolvimento de incisivos. As faces mais prevalentes foram as oclusais, nos primeiros molares, e vestibulares, nos incisivos.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }