@PHDTHESIS{ 2019:1797388604, title = {Análise imunoistoquímica de proteínas relacionadas à autofagia (Atg7, p62 e p-mTOR) em ceratocistos odontogênicos isolados e associados à Síndrome de Gorlin}, year = {2019}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4250", abstract = "A autofagia é um mecanismo de degradação intracelular que atua em vários processos fisiológicos e patológicos, envolvendo a ativação de uma série de proteínas, com destaque para Atg7, p62 e mTOR. Evidências sugerem uma participação significativa da autofagia no desenvolvimento de cistos e tumores odontogênicos, mas pouco se sabe sobre seu envolvimento na patogênese dos ceratocistos odontogênicos (COs). No contexto das lesões odontogênicas, os COs se destacam pelo comportamento potencialmente agressivo, com tendência à recidiva, e pela associação com a síndrome de Gorlin. Dessa forma, o presente estudo se propôs a avaliar a expressão imunoistoquímica de proteínas relacionadas à autofagia (Atg7, p62 e p-mTOR) em COs isolados primários e COs associados à síndrome de Gorlin. A amostra consistiu em 24 COs isolados e 24 COs associados à síndrome de Gorlin que foram submetidos à técnica imunoistoquímica. A imunoexpressão de Atg7, p62 e p-mTOR foi avaliada no revestimento epitelial das lesões, determinando-se os percentuais de células positivas (nuclear e citoplasmática) e o predomínio da imunorreatividade nas camadas epiteliais. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente por meio dos testes não paramétricos de Mann-Whitney e Wilcoxon. Em todos os casos estudados foi observada expressão nuclear e citoplasmática de Atg7, com predomínio de imunorreatividade em camada basal/parabasal. De modo similar, todos os COs 8foram imunopositivos (núcleo e citoplasma) para p62, com predomínio de imunorreatividade em camada parabasal/superficial. Por sua vez, todos os COs apresentaram marcação citoplasmática de p-mTOR com predomínio de imunorreatividade em camadas superficiais, enquanto a positividade nuclear para p-mTOR foi constatada em 15 (62,5%) COs isolados e 14 (58,3%) COs sindrômicos. Quando comparados com os COs isolados, os COs sindrômicos exibiram maior imunoexpressão nuclear de p62 (p < 0,001) e de Atg7 (p < 0,001). Não houve diferença significativa entre os grupos de COs na expressão citoplasmática de p62 (p = 0,651) e nuclear de p-mTOR (p = 0,717). Por outro lado, os COs sindrômicos exibiram maior expressão citoplasmática de Atg7 (p < 0,001) e p-mTOR (p = 0,023) quando comparados aos casos isolados. Nas comparações intragrupos, foram observadas expressões citoplasmáticas de Atg7 (p < 0,001) e p-mTOR (p < 0,001) significativamente maiores do que as nucleares, tanto nos COs sindrômicos quanto nos COs isolados. Em contrapartida, a imunoexpressão nuclear de p62 foi maior do que a citoplasmática nos COs associados à síndrome de Gorlin (p < 0,001). Os resultados sugerem um papel potencial da autofagia na patogênese dos COs. O comportamento biológico de COs sindrômicos provavelmente tem relação com a ativação da autofagia em camada basal/parabasal do revestimento epitelial, representada pela maior expressão citoplasmática de Atg7 e a menor imunopositividade do inibidor autofágico p mTOR no citoplasma. Ademais, a maior translocação nuclear da proteína p62 no componente epitelial poderia contribuir para as diferenças no comportamento dos COs associados à síndrome de Gorlin, possivelmente através de funções não relacionadas à autofagia.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }