@MASTERSTHESIS{ 2020:1580387913, title = {Avaliação da condição de saúde e qualidade de vida em quilombolas}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4147", abstract = "Os estudos em Comunidades Remanescentes de Quilombos (CRQ) tornam-se relevantes para evidenciar a situação de saúde e qualidade de vida (QV) dos quilombolas, uma vez que este segmento populacional apresenta condições de vulnerabilidades, particularmente, em decorrência do período da escravidão. Por isso, o presente estudo de campo com delineamento Transversal, abordagem indutiva e quantitativa, objetivou analisar os fatores sociodemográficos e de saúde que influenciaram na avaliação da saúde e percepção da QV em adultos quilombolas em Alagoa Grande/PB. A amostra foi do tipo probabilístico simples, foram sorteados 85 domicílios, da CRQ Caiana dos Crioulos. O instrumento de pesquisa compreendeu um formulário sociodemográfico, o formulário da Pesquisa Nacional de Saúde - 2013 e o WHOQOL-Bref. Foi realizada a análise descritiva dos dados, empregou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov, o teste de comparação não paramétrico U de Mann-Whitney, o teste Qui-quadrado de Pearson, as variáveis com um p-valor < 0,20 foram incluídas na análise de Regressão de Poisson com variância robusta. A medida de associação foi demonstrada como Razão de Prevalência e intervalos de confiança (95%). O nível de significância adotado foi de 95%. Foi significativa entre a escolaridade no domínio físico, em que os quilombolas com maior escolaridade se perceberam com uma QV mais elevada quando comparados com os quilombolas com menor escolaridade. Quando comparados os domínios com a situação conjugal dos quilombolas foi significativa no domínio relações social, os quilombolas com companheiro percebem melhor a QV. Já entre a autopercepção de saúde muito bom/bom e regular/ruim/muito ruim, evidenciou-se significativas nos domínios físico, psicológico e meio ambiente, em que os quilombolas que relataram uma condição regular/ruim/muito ruim tiveram uma pior avaliação da QV. Entre a presença e a ausência de doença crônica, física ou mental, foram significativas nos domínios físico e psicológico, em que os quilombolas sem o diagnóstico apresentaram uma QV mais elevada. Ao realizar comparação entre procurar ou não por algum serviço ou profissional de saúde, observou-se significativas nos domínio físico e psicológico. E, entre já ter tido dengue ou não, foi significativa no domínio meio ambiente, em que indivíduos que não tiveram dengue apresentaram uma melhor percepção da sua QV. Os quilombolas na faixa etária de 50-59 anos, de 60-69 anos e de 70 anos ou mais, e que procuraram por algum lugar, serviço ou profissional de saúde exibiram pior percepção de saúde. Portanto, fatores sociodemográficos e de saúde influenciaram na avaliação da condição de saúde e na percepção da qualidade de vida dos quilombolas.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }