@MASTERSTHESIS{ 2020:1769410351, title = {Contribuição da atividade física para realização de mamografia e exame clínico de mama em uma população feminina da Paraíba}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4141", abstract = "Introdução: Câncer de mama (CM) é o mais incidente e a segunda principal causa de mortes femininas no mundo. Até 2022 espera-se, anualmente, 66.280 novos casos no Brasil. Para 2020 estimam-se 13.190 e 1.120 novos casos no Nordeste e Paraíba, respectivamente. Alta incidência e mortalidade por CM proporcionam debates sobre rastreamento e detecção precoces em mulheres assintomáticas, e diagnóstico precoce para aquelas com sinais e sintomas. Objetivo: Revelar associações entre variáveis socioeconômicas e a realização do exame clínico da mama (ECM) e Mamografia. Método: Pesquisa transversal com 307 mulheres sem histórico e/ou diagnóstico de CM no Centro de Saúde Francisco Pinto - Campina Grande-PB. Aplicou-se regressão logística nominal para determinar razão de chance (RC) e intervalos de confiança (IC) de modelos únicos, e de variáveis independentes, respectivamente. Resultados: A idade média obtida foi 49,79 anos (DP= 8,63), com 172 (56,0%) entre 40 e 49 anos. A chance de mulheres com baixo nível educacional realizar ECM regularmente, uma vez/ano ou a cada dois anos, foi aproximadamente 2,8x (IC95%: 0.17- 0.76; p= 0.022) menor, que aquelas com alto nível. Mulheres baixa renda tiveram 4x (IC95%: 0.09- 0.65; p= 0.000) menor chance de fazê-lo, em comparação as de alta renda e as desempregadas 2x (IC95%: 0.31- 0.82; p= 0.005) menor, em relação as com emprego. Praticantes de exercícios físicos regularmente tiveram 2,4x (IC95%: 1.48- 3.92; p= 0.000) maior chance de realizar ECM, que as não praticantes. Mulheres com baixos conhecimentos sobre fatores de risco e sintomas (CM) tiveram 1,3x (IC95%: 0.66 - 2.79; p= 0.339) menos chance em realizar ECM que mulheres com altos conhecimentos. Com o modelo de regressão, a chance de realizar ECM foi 3,3x (IC95%: 0.11 – 0.84; p= 0,005) menor para as mulheres baixa renda; 1,8x (IC95%: 0.32 – 0.95; p= 0,014) menor entre desempregadas e 1,9x (IC95%: 1.13 – 3.24; p= 0,006) maior para praticantes de exercícios físicos. Mulheres com histórico familiar de câncer tiveram 1,6x (IC95%: 0.98 – 2.76; p= 0,047) mais chance em fazer o ECM que àquelas sem caso na família. Quanto ao EM, 138 (45,0%) e 70 (22,8%) mulheres realizaram a cada ano e a cada dois anos, respectivamente. Televisão (300 ou 97,7%) e campanha Outubro Rosa (296 ou 96,4%) foram as fontes mais importantes sobre CM e prevenção. Nos modelos de regressão logística, mulheres (40-49 anos e ≥50) que praticavam atividade física, tinham 2,4x (IC95%: 1,13- 5,04) e 10,6x (IC95%: 2,66-41,95) maior chance de realizar EM a cada ano (p= 0,040; p= 0,000). Mulheres (40 a 49 anos) de renda baixa e média tiveram 10,3x (OR= 0,097; IC95%: 0,02- 0,53), e 13,2x (OR= 0,076; IC95%: 0,11- 0,53) menor chance, respectivamente, de realizar EM a cada dois ano (p= 0,007). A frequência de EM nas mulheres (≥50 anos) com escolaridade básica foi 13,3x (OR= 0,075; IC95%: 0,09- 0,66) menor, em relação as de escolaridade alta (p= 0,010). Conclusões: Atividade física é indicativo na busca do EM e ECM. Alta renda eleva a chance de mulheres (40-49 anos) realizarem EM. Em contraste, o alto nível educacional só foi positivamente associado ao desempenho da EM nas mulheres com idade ≥50 anos.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }