@MASTERSTHESIS{ 2020:1086896303, title = {Avaliação imunoistoquímica das galectinas -1, -3 e -7 em ameloblastoma e tumor odontogênico adenomatoide}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4146", abstract = "Introdução: O ameloblastoma (AM) e o tumor odontogênico adenomatoide (TOA) são tumores odontogênicos benignos com a mesma origem epitelial, porém, exibindo comportamentos clínicos distintos. Fato este que leva ao desenvolvimento de pesquisas que buscam melhor compreender as possíveis diferenças na patogênese e comportamento biológico destas lesões. As galectinas são proteínas envolvidas em diversos mecanismos patológicos da cavidade oral, no entanto, até o momento, seu papel em tumores odontogênicos ainda é pouco elucidado. Objetivos: Avaliar a imunoexpressão das galectinas -1, -3 e -7 em uma série de casos de AM e TOA, comparando-a com parâmetros clínicomorfológicos. Material e Métodos: O estudo foi do tipo observacional e transversal, com amostra constituída por 31 casos de AM e 20 casos de TOA. Dados clínicos (sexo, idade, localização anatômica, características radiográficas e se a lesão é primária ou recidivante) foram coletados a partir de fichas de requisição de biópsia. Para o estudo morfológico, considerou-se a classificação proposta pela OMS (2017). Para a análise imunoistoquímica, foram estabelecidos percentuais de imunopositividade para as galectinas -1, -3 e -7, considerando os diferentes compartimentos celulares, em 10 campos microscópicos, no parênquima dos AMs e TOAs. No estroma, considerou-se ausência/presença de imunoexpressão das galectinas. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística por meio dos testes de Mann-Whitney e exato de Fisher (p < 0,05). Resultados: Nas análises morfológica e clinicoradiológica, observou-se maior frequência de AM do tipo convencional (n=24; 77,4%), e TOAs do tipo folicular (n=12; 60%). Na análise imunoistoquímica, observou-se maior imunoexpressão nuclear das galectinas -1 (p<0,001), -3 (p<0,001), e -7 (p<0,001) nos AM. Houve diferença estatisticamente significativa da imunoexpressão da galectina-1 nuclear com AM recidivantes (p<0,001), galectina-1 citoplasmática com AM primários (p=0,028), galectina-3 nuclear com AM sintomáticos (p=0,014), galectina-7 nuclear com AM convencional (p=0,040) e galectina-7 citoplasmática com AM sintomáticos (p=0,021). Nos TOAs, observou-se maior imunoexpressão citoplasmática das galectinas -3 (p=0,003) e -7 (p=0,015) e maior imunoexpressão nuclear/citoplasmática das galectinas -1 (p=0,011) e -3 (p=0,004). Houve diferença estatisticamente significativa da imunoexpresão da galectina-1 nuclear com TOAs localizados em mandíbula (p=0,009). Quanto a expressão no estroma das lesões, observou-se diferença significativa para a galectina-1 com maior imunoexpressão em AMs (p=0,007). Conclusões: A expressiva marcação das galectinas -1, -3 e -7 em AM e TOA, indica suas participações na patogênese destes tumores. De maneira geral, a imunoexpressão distinta das galectinas de acordo com os compartimentos celulares, pode justificar em parte, as diferenças no comportamento biológico dessas lesões.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }