@MASTERSTHESIS{ 2019:583327428,
 	title = {Estado nutricional de crianças menores de 5 anos de idade atendidas na Estratégia Saúde da Família},
 	year = {2019},
 	url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4118",
 	abstract = "Introdução: Apesar dos progressos brasileiros no enfrentamento da desnutrição, o quadro 
 nutricional do país mostra amplas desigualdades regionais e sociais, bem como a persistência 
 de carências nutricionais que coexistem com o aumento acelerado do sobrepeso. Essas 
 circunstâncias podem prejudicar avanços relacionados aos objetivos de desenvolvimento 
 sustentável, tendo em vista a importância da nutrição para os mesmos. Crianças menores de 5 
 anos atendidas na Estratégia Saúde da Família e/ou beneficiárias do Programa Bolsa Família 
 representam um grupo de vulnerabilidade com possíveis fatores potenciais de má nutrição. 
 Objetivos: Avaliar fatores associados ao estado nutricional em crianças menores de 5 anos de 
 idade atendidas na Estratégia Saúde da Família. Métodos: Trata-se de um estudo transversal 
 realizado em municípios do Estado da Paraíba. O trabalho compreendeu dois cenários de 
 pesquisa diferentes, com amostras de 413 e 474 crianças, respectivamente. Foram 
 investigadas variáveis relacionadas ao perfil sociodemográfico, apoio social e assistência 
 materno-infantil. Os Escores-Z de estatura para idade (E/I) e Índice de Massa Corporal para 
 idade (IMC/I) foram calculados com o uso do software WHO Anthro v.3, 2009, considerando 
 como referência a população do Multicentre Growth Reference Study. Crianças com Escores Z <-2 foram classificadas com déficit de estatura. Crianças com Escores-Z >2 para os índices 
 IMC/I foram classificadas com sobrepeso/obesidade. No cenário 1, para avaliar a relação 
 entre o conjunto de variáveis observadas de mães e filhos utilizou-se a análise de correlação 
 canônica. Para explicar o déficit de estatura e o sobrepeso/obesidade das crianças do cenário 
 2 inseriram-se todas as variáveis em modelos de Árvore de Decisão por meio do algoritmo 
 CHAID. Resultados: No cenário 1, 39 (9,4%) crianças foram diagnosticadas com déficit de 
 estatura e 68 (16,5%) com sobrepeso/obesidade. Na primeira função canônica foi observada 
 forte correlação entre E/I (-0,95) das crianças com a estatura da mãe (-0,49), o peso ao nascer 
 (-0,47), a idade gestacional (-0,34) e com o nível socioeconômico (-0,30). Na segunda função 
 canônica observa-se que a idade da criança (-0,66), o IMC da mãe (-0,43), o benefício do 
 Programa Bolsa Família (-0,42) e o suporte social (-0,30) apresentaram-se correlacionadas ao 
 IMC/I (-0,76). No cenário 2, as prevalências de déficit de estatura e de sobrepeso/obesidade 
 nas crianças foi de 7,9% e 12,8%, respectivamente, as quais se relacionaram ao estado 
 nutricional materno. A baixa estatura também teve como exposições relevantes a idade da 
 criança inferior a 2 anos e a insegurança alimentar e nutricional moderada/grave. Para o 
 sobrepeso/obesidade, não ser beneficiário do Programa Bolsa Família e a pior situação 
 socioeconômica também representaram fatores associados ao desfecho. Conclusões: As 
 prevalências expressivas de déficit de estatura e sobrepeso/obesidade observadas no presente 
 estudo e seus determinantes (características da criança ao nascimento, estado nutricional 
 materno e entorno social) fornecem uma base para a orientação de medidas preventivas 
 direcionadas à melhoria do estado nutricional da criança desde os estágios iniciais da vida.",
 	publisher = {Universidade Estadual da Paraíba},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP},
 	note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP}
}