@MASTERSTHESIS{ 2020:278558564, title = {Potencial biotecnológico da casca da Mimosa tenuiflora (jurema preta) – biossorção de íons metálicos}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3924", abstract = "Os íons metálicos tóxicos despertam preocupação ambiental devido sua periculosidade à saúde humana e ao ambiente, principalmente por tratamento e descarte inadequados de efluentes industriais. Entre os métodos de tratamento utilizados, a biossorção tem sido uma alternativa eficaz na remoção desses contaminantes, principalmente por utilizarem materiais de baixo custo. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial da casca da Mimosa tenuiflora como bioadsorvente para remoção de íons metálicos tais como cobre e níquel presentes em um efluente sintético. As cascas foram coletadas em Fagundes/PB, trituradas e lavadas com água destilada e secas em estufa de circulação à 70ºC por 24 horas, a modificação química ácida foi feita com ácido clorídrico (0,1 mol L^-1 ) e o básico com hidróxido de sódio (0,1 mol L^-1 ). O bioadsorvente foi caracterizado pelas técnicas PCZ, FTIR e MEV. Foi realizado um planejamento fatorial completo 2^5 , tendo como variáveis independentes: massa do adsorvente, concentração do adsorvato (Cobre), pH do efluente, tempo de contato e ativação da casca, os efeitos dessas variáveis foram analisados sobre as respostas: capacidade de adsorção (q) e porcentagem de remoção dos íons cobre (%Red). Os melhores resultados foram observados nos experimentos 23 e 31 (0,2 g casca, concentração 40 mg L^-1 , pH 8, casca ativada ácida e diferenciando no tempo, 20 e 40 minutos respectivamente). No estudo de influência do pH, o pH do próprio efluente do cobre (4,8), apresentou resultados satisfatórios, sem necessidade de ajustes. Com as melhores condições foram realizados os estudos cinéticos, isotermas de equilíbrio e a dessorção com a casca ácida e básica para o cobre e níquel. A casca lavada, ácida e básica apresentaram o pHPCZ de 4,4; 3,1 e 6,5 respectivamente, o MEV apresentou superfície mais porosa nas cascas ativadas, o FTIR indicou a presença de grupos funcionais como -OH, -COOH, -COO- , -CO. O modelo cinético pseudo-segunda ordem se ajustou melhor aos dados experimentais. A isoterma não linear de Langmuir foi o que melhor se ajustou, com capacidade máxima de adsorção experimental 8,87; 16,93 mg g^-1 de Cu^2+ e 1,64 e 9,51 mg g^-1 de Ni^2+ para casca ácida e básica respectivamente, indicando um processo de adsorção em monocamadas, principalmente por quimiossorção. As cascas ativadas não apresentaram resultados satisfatórios de dessorção do níquel, assim como a casca básica para o cobre. A casca ácida para o cobre apresentou ótimos resultados no processo de dessorção, com 3 ciclos de reutilização com eficiência maior que 70%. Os resultados mostraram um relevante potencial do bioadsorvente proveniente da casca da Mimosa tenuiflora, que nunca foi investigada para esta finalidade.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química - PPGQ}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }