@MASTERSTHESIS{ 2020:1319296634, title = {Sistema de gerenciamento da tabela de procedimentos, medicamentos e órtese, prótese e materiais do Sistema Único de Saúde: conhecimento de gestores e profissionais da saúde}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4055", abstract = "INTRODUÇÃO: A Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais - OPM do Sistema Único de Saúde (SUS) unifica os procedimentos ambulatoriais e hospitalares em uma única tabela e, o gerenciamento ocorre através do Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais - OPM do SUS (SIGTAP). OBJETIVO: Analisar o conhecimento de gestores e profissionais de saúde sobre o sistema de gerenciamento da tabela de procedimentos, medicamentos, Órteses e Próteses e Materiais Especiais (OPM), do SUS. METODOLOGIA: Estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, realizada nos quatro municípios sedes das macros regiões (João Pessoa, Campina Grande, Sousa e Patos) da Paraíba. Participaram da pesquisa sessenta e nove pessoas, entre os entrevistados: três eram secretários de saúde municipais, sete agentes públicos que trabalham nas secretárias de saúde municipais responsáveis pelo setor de planejamento e/ou regulação, três gerentes regionais, cinco diretores das unidades hospitalares municipais, e quatro responsáveis pelo setor de faturamento, dezoito enfermeiros, dezesseis médicos, e dezessete cirurgiões dentistas, que pertenciam as unidades de saúde da família com nota muito bom no 3º ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. A coleta de dados ocorreu entre outubro/2019 e março/2020. Foi utilizado um roteiro de entrevista semiestrutura, com gravação das entrevistas. Após as transcrições, foi utilizada Análise de Conteúdo de Bardin. RESULTADOS: Foi possível identificar que em geral os gestores conhecem o significado do SIGTAP e fazem uso do sistema para planejamento e avaliação de ações e procedimentos, a exceção dos gerentes regionais de saúde, que por não possuírem acesso ao sistema, não o utilizam na sua prática e dos diretores hospitalares, que apesar de saberem sobre o SIGTAP, deixam a cargo do sistema de faturamento o seu uso. No que se refere aos profissionais de saúde, observa-se conhecimento sobre o SIGTAP por parte dos médicos e enfermeiros e a falta de conhecimento técnico dos odontólogos, sobre o SIGTAP, bem como sua estrutura e os valores pagos pelo SUS. Como os profissionais não sabem o valor pago, consequentemente não tem compreensão dos valores necessários para a realização desses procedimentos. CONCLUSÃO: A subutilização do SIGTAP por parte da gestão, que permanece adotando a lógica de reprodução de código dos procedimentos, sem a recomendada análise epidemiológica e seus reflexões financeiros e orçamentários, tem comprometido o planejamento e a otimização/ alocação de recursos que atendam às demandas. No que se refere aos profissionais da atenção básica, a escassez de conhecimento e habilidade no manuseio dos profissionais do SIGTAP pode comprometer o registro no sistema ocasionando inadequações ou uso irracional de procedimentos, que indubitavelmente impactará financeiramente o sistema público de saúde.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }