@MASTERSTHESIS{ 2019:1387114843, title = {Variáveis climáticas determinam a composição funcional em florestas tropicais sazonalmente secas}, year = {2019}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4013", abstract = "Em regiões com clima quente e semiárido, como as florestas secas do Brasil, a vegetação exibe estratégias morfológicas, anatômicas e fisiológicas para promover a eficiência no uso dos recursos disponíveis, ou da limitação deles. Esses ambientes agem como filtros ambientais na seleção de traços funcionais com estratégias ecológicas que garantam a sobrevivência da vegetação. Dentre os traços funcionais, a densidade de madeira e a fenologia foliar podem ser utilizadas para se conhecer o processo de estabelecimento e sobrevivência da vegetação nos mais variados ambientes, também sendo utilizadas como indicadores de estresses, principalmente hídrico. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar a influência de variáveis climáticas, na distribuição da densidade de madeira e da fenologia foliar em comunidades de Florestas Tropicais Sazonalmente Secas no Brasil com base num banco de dados compilados a partir de 114 comunidades. Para a seleção das comunidades estudadas, foram realizadas buscas de listas florística em bancos de dados online. Para a informação do valor dos traços, também foram utilizados banco de dados de densidade de madeira global e na literatura sobre a fenologia foliar das espécies. Os dados de variáveis climáticas foram obtidos a partir de sensoriamento remoto, baseados em raster disponíveis online. Observou-se que elevados valores médios de densidade de madeira e a maior porcentagem de espécies decíduas foram as estratégias ecológicas dominantes nas comunidades de florestas secas. Também foi encontrado que essas estratégias estão relacionadas a locais em que as taxas pluviométricas são mais baixas e que ainda apresentam elevado estresse ambiental. Esses resultados possibilitam o entendimento de que as Florestas Tropicais Sazonalmente Secas são ecossistemas em que, devido ao estresse ambiental ao qual se encontram, selecionam estratégias mais conservativas ao uso do pouco recurso disponível, com uma estratégia de resistência e/ou tolerância ao ambiente seco e árido, apresentando maior dominância de espécies decíduas e com maior densidade de madeira quanto maior for esse estresse. Os resultados também nos possibilitam prevermos como outros ecossistemas poderão se comportar (funcionalmente) em decorrência das mudanças climáticas que vêm ocorrendo.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }